Do 33 partidos registrados em nível nacional no Tribunal Superior Eleitoral, 27 deles estão ativos em Barueri, dos quais apenas sete possuem órgãos de direção definitivos, enquanto um deles está sob intervenção direta e outros 19 estão sob a direção de comissões provisórias definidas pelas executivas estaduais das siglas.
Em Santana de Parnaíba, a situação é parecida. Das 20 legendas ativas no município, apenas quatro têm órgãos definitivos, com as 16 agremiações restantes controladas por comissões provisórias. Isso significa que, a poucos meses das eleições, o controle dos dirigentes estaduais sobre os partidos segue forte na região.
Esta maioria de comissões provisórias permite que os caciques interfiram com mais facilidade na composição política das siglas nos municípios. Isto, por sua vez, faz com que as disputas locais sejam trabalhadas como moeda de troca nas estratégias das legendas em nível estadual.
Em Barueri, as siglas que têm órgãos de decisão definitivos são PSDB, PSOL, PT, Cidadania, Solidariedade, PDT e PCO (este, suspenso por problemas na documentação), enquanto o PROS está sendo gerido por uma comissão interventora nomeada por dirigentes estaduais.
Já na cidade vizinha apenas PT, PSOL, PSDB, PSB e MDB têm instâncias de decisão definitivas. No ano passado, o TSE determinou que os órgãos de direção provisórios poderia ter um prazo de até 180 dias e, depois, deveriam ser substituídos por estruturas definitivas.
Ainda assim, a norma diz que "em situações excepcionais e devidamente justificadas, o partido político pode requerer ao Presidente do Tribunal Eleitoral competente a prorrogação do prazo de validade", o que manteve até aqui a predominância desse tipo de colegiado.
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