Não foi só em Barueri que a dança das cadeiras partidária foi intensa neste mês: com o fim da janela para a troca de siglas, em 4 de abril, 9 dos 17 vereadores de Santana de Parnaíba, 53% do total, mudaram de legenda, enquanto apenas os cinco restantes permaneceram na mesma agremiação pela qual foram eleitos.
Com isso, a Câmara de Santana de Parnaíba agora tem 10 partidos nela representados, contra 11 antes do troca-troca partidário.
A sigla mais beneficiada foi o PSDB, que agora tem a maior bancada da Casa, com quatro vereadores. Gino Mariano e Ronaldo Santos ingressaram no partido depois de abandonarem o PRTB e o PDT, respectivamente, que deixaram de ter representantes no legislativo local.
Os dois vereadores se unem a Marcos Tonho e Adalto Pessoa na legenda tucana, em sinal de fortalecimento da bancada que apoiará o candidato a ser indicado pelo atual prefeito Elvis Cezar (PSDB) para disputar as eleições de outubro deste ano.
Outros partidos que passaram a ter representação na Câmara foram o Avante, com a entrada de Alemão da Banca e Sabrina Colela, vindos do Solidariedade e do PSC, respectivamente, e o PL, que recebeu Amâncio Neto, ex- -PSDB, e Enfermeira Nelci, ex-Solidariedade.
Esta última sigla, aliás, foi a mais afetada pelas mudanças: com três parlamentares antes da janela de troca partidária, a agremiação agora não tem mais cadeiras na Casa - além dos dois nomes citados, Hugo Silva deixou o partido e rumou para o DEM.
Também deixaram de ter vereadores no legislativo local o PCdoB, que perdeu Kadu da Farmácia para o Republicanos, e o Patriota, de Ângelo Silva, agora no PTB.
O Podemos, por sua vez, incorporou o PHS, e agora tem dois vereadores: Xerife e o presidente da Casa, Nilson Martins. Situação parecida se deu com Luciano Almeida, que permanece no Republicanos, antigo PRB até o ano passado, quando mudou de nome.
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