Após apoio de Furlan, Peccioli deve intensificar pré-campanha em Parnaíba

Depois de receber o apoio do prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), a sua pré-candidatura ao comando de Santana de Parnaíba, o ex-prefeito Silvinho Peccioli (PSD) diz que a campanha deve "aumentar significativamente". "Eu tenho visitado famílias faz mais de um ano, percorrendo a cidade aos fins de semana, e neste ano as coisas vão se aprofundar", afirma Peccioli, em entrevista à Folha de Alphaville.

"Furlan me recebeu e disse 'Santana de Parnaíba está sentindo falta da experiência do prefeito Silvinho Peccioli', não foi nada absolutamente combinado", conta o pré-candidato, sobre a declaração feita pelo prefeito de Barueri na última sexta-feira (6), durante um evento do PDT na Câmara do município. "Eu, Furlan, Gil Arantes, Ziccardi, todos nós estudamos juntos no colégio, é uma amizade que vem da juventude", diz Peccioli.

"Ainda não temos o vice definido, mas já temos alguns partidos que irão nos apoiar", diz o candidato, sem especificar quais. Segundo o ex-prefeito de Parnaíba, as conversas com Furlan sobre a candidatura no município vão avançar. "Ficamos de conversar melhor sobre esse projeto", afirma.

O apoio de Furlan a Peccioli acontece dias depois de Danilo Ferraresi, também pré-candidato em Santana de Parnaíba, ter recebido o apoio dos vereadores baruerienses Fabião (PSDB), Reinaldo Campos (Podemos), Jânio (MDB), José de Melo (Republicanos), Chico Vilela (PTB) e Zé Baiano (MDB).

Os dois pré-candidatos vão disputar contra o nome indicado pelo atual prefeito, Elvis Cezar, que é do PSDB, mesmo partido de Furlan. "Há uma divisão intermunicipal que não influi", minimiza Peccioli.

A rejeição das contas de 2012, quando perdeu o comando da cidade para o hoje deputado estadual Cezar (PSDB), pela Câmara parnaibana, não afetará os planos de Peccioli, que está apto a concorrer novamente à chefia da cidade. "Não há condenação", garantiu.

Bolsonaro

Em relação à política nacional, o ex-prefeito diz estar torcendo para o sucesso da administração do presidente Jair Bolsonaro. "Se der errado, todos nós vamos amargar", diz. "Nós estamos saindo muito devagar de um período de 5 anos de crise, e eu espero que, apesar desse clima beligerante que existe entre o presidente e o Congresso, as coisas caminhem e que cada um entenda sua responsabilidade nesse momento histórico", afirma.