O financiamento de campanhas de candidatos a prefeituras e câmaras municipais nas eleições de 2020 poderá ter a destinação de R$ 2,5 bilhões (a quantia está em aberto), segundo previsão do governo federal (veja no box). O valor é 48% maior que o gasto no pleito do ano passado, quando os partidos receberam R$ 1,7 bilhão da União. No dia 2, o projeto passou pelo crivo da Câmara Federal e segue para o Senado.
Repasses
Na região, de acordo com um levantamento feito pela Folha de Alphaville junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ano 2016, os atuais prefeitos de Barueri, Rubens Furlan (PSDB) e de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PSDB), gastaram na ordem para se elegerem R$ 2,4 milhões e R$665,6 mil. Quando analisados os candidatos eleitos para as Câmaras Municipais, com base na campanha de 2012, último pleito municipal em que a doação de pessoa jurídica para as legendas era permitida, os 26 vereadores escolhidos nas urnas para representar o legislativo de Barueri e Santana de Parnaíba gastaram, no total, R$1,1 milhão, com a maioria das doações originárias de pessoas físicas.
Verba
O aumento do financiamento eleitoral consta no projeto de lei orçamentária (PLOA). O Ministério da Economia chegou a sugerir R$ 2,5 bilhões, mas corrigiu a previsão e todas as estimativas indicavam que a cifra cairia para R$1,86 bilhão, uma redução de 27% em relação ao montante anteriormente proposto. Diante disso, os parlamentares federais fizeram uma 'manobra'.Embora o texto-base aprovado não fixe um valor para o fundo, os congressistas esperam engordar esse caixa, mesmo com a crise fiscal enfrentada pelo País. A ideia dos parlamentares foi deixar a quantia em aberto para definição na discussão do Orçamento. Agora, a proposta vai para o Senado.
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