Na última semana, o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), voltou a dar vazão a um antigo desejo: ser governador do Estado. Mandatário do município pela quinta vez e natural candidato à reeleição no ano que vem, o político afirmou que gostaria de ser uma opção para a sucessão de João Doria (PSDB), virtual candidato à presidência em 2022.
Alianças
A eleição de 2020 também será fundamental para Furlan no sentido das alianças estaduais e regionais. Inicialmente, ele tem bom vínculo com a direção estadual, atualmente presidida por Marco Vinholi, filho do secretário de Governo Geraldo Vinholi. A maioria dos prefeitos disputará a reeleição e ter o apoio dos gestores que fazem parte do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste), ajudaria a influenciar em uma postulação estadual.
Em 2016, Furlan apoiou publicamente o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), e de Itapevi, Igor Soares (Podemos), ambos cotados para um novo pleito. O Podemos, por sinal, já sondou no passado o nome de Furlan para a disputa estadual, mas as conversas não avançaram. Ainda na região oeste, Furlan também foi a favor de Rogério Franco (PSD), em Cotia, e Gregório Maglio (MDB), na eleição suplementar de Pirapora do Bom Jesus. Ainda não está claro quais serão os apoios da próxima eleição e qual a posição sobre Carapicuíba, cidade importante por ter 400 mil habitantes, cuja candidatura de Professora Sônia teve simpatia do barueriense três anos atrás - ela foi derrotada por Marcos Neves (PV).
Além disso, pesa também a aliança com a cidade vizinha de Santana de Parnaíba, onde atualmente Elvis Cezar (PSDB) conclui o segundo mandato. Elvis ainda não anunciou um nome que apoiará no ano que vem e tem buscado se consolidar como uma liderança dentro da sigla. Ele foi reeleito coordenador regional do PSDB.
Eleições
No ano passado, Elvis e Furlan fizeram alianças vitoriosas. O parnaibano apoiou Bruna Furlan (PSDB), reeleita para deputada federal, enquanto Furlan garantiu força para a campanha de Marmo Cezar (PSDB), eleito deputado estadual. Depois da eleição do ano passado, contudo, o clima esfriou entre os aliados, embora nenhum deles fale publicamente em distanciamento.
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