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Elvis e Furlan divergem sobre PEC para adiar eleição de prefeitos

A proposta de unificação das eleições divide opiniões; PEC é de autoria do deputado Rogério Mendonça (MDB-SC) 

14 Jun 2019 - 08h00   atualizado em 02/12/2025 às 09h41
Elvis e Furlan divergem sobre PEC 
para adiar eleição de prefeitos
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 56/19 pretende prorrogar por mais dois anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016, adiando o término para 2023. A medida que tramita na Câmara dos Deputados faria com que as eleições fossem unificadas com o próximo pleito para governadores, deputados federais e estaduais.

A proposta tem dividido a classe política, inclusive na região oeste. A principal justificativa é a de que a proposta apresenta vantagens como a economia de recursos públicos gastos com as eleições. 

Nesta semana, a convite da Associação dos Prefeitos do Estado de São Paulo (APREESP), o prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PSDB), esteve em Brasília para debater sobre a proposta. Em entrevista à Folha de Alphaville, Elvis reiterou que a aprovação da medida é importante "não só para nossa cidade, mas para o Brasil. De dois em dois anos, nós somos submetidos a novas eleições e há um gasto excessivo em cada eleição, sem contar o tempo de acerto de gestão". 

De acordo com dados do TSE, na última eleição, a cidade de Santana de Parnaíba teve um teto de gastos de pouco mais de R$1,5 milhão para eleição de prefeito e de R$140 mil para vereador. Em Barueri, o teto foi de R$3,4 milhões para prefeito no primeiro turno e R$150 mil para vereador.

O gestor afirmou que a reunião com os parlamentares serviu para alinhar as visões sobre a PEC. De acordo com Elvis, caso as eleições sejam unificadas, seria mais fácil alinhar ações entre governo estadual e municipal, por exemplo. "O governo Doria não conseguiu ainda se alinhar com os municípios, se os inícios dos mandatos fossem os mesmos, seriam outras possibilidades". A aprovação favorece o tucano que não poderá disputar o pleito do próximo ano, por estar em seu segundo mandato consecutivo, mas se manteria no cargo até 2023.

Divergência

No entanto, as opiniões sobre a necessidade da medida dividem políticos da região. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), enxerga a PEC 56 de outra forma: "Já houve isso durante o meu mandato em 1982 e não deu certo, naquela época foi feito para desencontrar-se das eleições que eram juntas. A eleição é um mecanismo de democracia e democracia nunca é demais, então, eu não acho necessário, sou contra essa prorrogação, acho melhor deixar como está", finalizou Furlan. 

Apoio da Câmara de Santana de Parnaíba

Durante a última sessão da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, o presidente da Casa, Nilson Martins (PHS), comentou sobre a PEC 56 manifestando apoio ao prefeito Elvis Cezar (PSDB): "Acredito que os vereadores não queiram muito, mas pode ser a que a proposta seja uma boa ideia. Seria uma economia muito grande até pelo sistema eleitoral e para o país como um todo." Caso haja aprovação da PEC, a intenção é aproveitar os recursos que antes seriam destinados às eleições para investimento em políticas públicas e outras melhorias.

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