Na última sexta-feira (7), oficiais da NASA anunciaram um pacote de medidas que visa abrir o complexo orbital ao setor privado.
Uma das funções que mais se destaca é o turismo. De acordo com Robyn Gatens, diretor da ISS, a estação tem capacidade de acomodar até duas viagens privadas de curta duração por ano, cada uma levando 6 turistas. Elas podem durar até um mês, e ao todo uma dúzia de astronautas privados podem fazer visitas em um ano.
Essa possibilidade só foi colocada na mesa depois do recente programa Commercial Crew, no qual a NASA ajudou as empresas SpaceX e Boeing a desenvolverem suas cápsulas tripuladas — e as contratou para levarem seus astronautas até a ISS algumas vezes. Antes disso, os norte-americanos tinham de recorrer aos russos para fazer a viagem.
Por enquanto, só pessoas extremamente ricas poderão arcar com essa viagem. Para voar em uma das cápsulas privadas, o preço de ida e volta é estimado em US$ 58 milhões. Atrasos na fase final da montagem e testes das cápsulas adiaram as operações para 2020.
A NASA ainda vai cobrar US$ 35 mil por astronauta para cada pernoite no "hotel" orbital. Esse valor cobre comida, água e o uso do sistema de suporte à vida. Acesso à internet, contudo, não está incluso no pacote. Se o visitante quiser se conectar para postar uma bela selfie com o planeta Terra de fundo, ou então para matar as saudades dos familiares, terá de pagar um adicional de 50 dólares por gigabyte.
Alguns turistas já se aventuraram na ISS: o último a embarcar na aventura foi Guy Laliberte, fundador do Cirque du Soleil, em 2009.
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