Atriz alcançou fama nos anos 50
(Imagem: The Getty Images)
Brigitte Bardot, uma das mais emblemáticas atrizes do cinema francês do século XX, morreu aos 91 anos, anunciou sua própria fundação neste domingo (28). Bardot faleceu em sua casa em Saint‑Tropez, no sul da França, deixando um legado marcante tanto nas artes como na defesa dos direitos dos animais.
Bardot alcançou fama internacional nos anos 1950 e 1960, especialmente por sua atuação no filme And God Created Woman (1956), que a consagrou como símbolo de libertação e ícone sexual da época. Ao longo de sua carreira no cinema, participou de dezenas de produções antes de se afastar das telas em 1973.
Após deixar a carreira artística, Bardot dedicou grande parte de sua vida à luta pelos direitos dos animais, fundando em 1986 a Fondation Brigitte Bardot, organização voltada à proteção de espécies e ao combate à crueldade animal.
Ao lado da trajetória celebrada nas artes, sua vida pública também foi marcada por controvérsias, inclusive por posições políticas que lhe renderam críticas e condenações por incitar ódio racial. Ainda assim, sua influência no cinema e no ativismo ambiental permaneceu significativa ao longo das décadas.
Autoridades e admiradores ao redor do mundo lamentaram a morte da atriz. O presidente da França, Emmanuel Macron, destacou Bardot como “uma lenda do século”, ressaltando tanto sua contribuição ao cinema quanto seu trabalho em prol dos animais.
Bardot deixa filhos, netos e um legado cultural que atravessou gerações, consolidando‑se como uma das figuras mais icônicas da história do cinema francês.