Dados do índice FipeZap, divulgados na terça-feira (14), mostraram que o volume de brasileiros que comprou um imóvel atingiu o maior patamar no primeiro trimestre desde 2014. Somente na comparação entre 2018 e 2019, houve um salto de 10% para 14%, de acordo com a pesquisa.
Os números foram obtidos após um levantamento feito com 4.484 usuários do portal ZAP, que foram questionados se tinham comprado um imóvel ao longo dos últimos 12 meses. Entre os entrevistados, 63% afirma que vai morar no local e os 37% restantes apostam no imóvel como forma de investimento.Entre os que se declararam compradores, 66% disseram ter adquirido imóveis usados. O resultado é o mesmo registrado no último trimestre do ano passado e segue como o maior para esse tipo de análise desde a primeira divulgação do índice.
O estudo também constatou que apenas 29% dos brasileiros manifestaram interesse em comprar um imóvel entre maio e junho. O resultado é 8 pontos percentuais inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Entre os potenciais compradores, 41% demonstra interesse pelos imóveis usados e apenas 12% é favorável à aquisição de uma residência nova. Para 47%, a condição do imóvel é indiferente.
Já a participação dos investidores apresentou alta de 5 pontos percentuais na última pesquisa, totalizando 38% dos respondentes que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses – patamar ainda inferior ao observado em 2017. Entre investidores, os objetivos se dividiram entre a renda com o aluguel (54%) e o crescente interesse na revenda (46%).
Preços
O maior volume de compradores dos últimos cinco anos pode ser justificado pela queda na percepção de que os preços dos imóveis estão em níveis altos ou muito altos.
No primeiro trimestre deste ano, os respondentes se distribuíram entre os que achavam que os preços atuais estão altos ou muito altos (56%), em nível razoável (28%) e baixos ou muito baixos (14%).
Comparando-se a última pesquisa com o observado há 3 anos (no 1º trimestre de 2016), nota-se a evidente a diminuição da percepção de que os preços dos imóveis estão altos ou muito altos (de 73% para 56%), ao mesmo tempo em que cresceu a participação de respondentes que acreditam que os preços estão em nível razoável (de 19% para 28%) e baixos ou muito baixos (de 6% para 14%).
Questionados sobre a expectativa para os próximos 12 meses, 43% apostam na estabilidade dos preços, enquanto 28% observam os imóveis mais caros. Outros 14% disseram esperar que os preços caiam.
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