Domingo, 24 Novembro 2024

Cidades

Autoridades negam atuação de falsos agentes de saúde em Alphaville

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Autoridades negam atuação de falsos agentes de saúde em Alphaville

Ouvidos pela reportagem, Polícia Civil, Secretarias de Segurança e associações negam golpe 

Pela segurança dos moradores do residencial 5, biometria não é utilizada; funcionários liberam a entrada
Em tempos de coronavírus e fake news, uma mistura que pode se mostrar perigosa, uma notícia dando conta da atuação de golpistas se passando por agentes de saúde, na tentativa de invadir os residenciais da região de Alphaville, colocou em polvorosa quem vive em Barueri e Santana de Parnaíba. Porém, em apuração feita pela reportagem da Folha de Alphaville, neste domingo (22), a notícia não se confirmou. "Falam muitas coisas, até que pessoas se passavam por agentes da vigilância, mas isso não aconteceu. A delegacia está aberta para atender a todos apenas com algumas restrições e ninguém procurou a delegacia com essa ocorrência", explicou o delegado do 2º DP, Ednelson de Jesus Martins. 

As Secretarias de Segurança de Barueri e Santana do Parnaíba também não têm conhecimento de casos.

A presidente do Conselho de Segurança Alphaville-Tamboré e da  Associação dos Condomínios Verticais de Alphaville e Tamboré (ACVAT), que reúne os síndicos residenciais, ambos de Barueri, Gislane Gandra Lima, disse que recebeu a informação do golpe por grupos de WhatsAPP. "Aqui em Alphaville não temos condomínios em que tenham entrado desta forma, atualizei as informações oficiais com a AREA, Polícias Civil e Militar e Guarda Municipal, não há Boletim de Ocorrência sobre isso. Mesmo assim, os síndicos foram rapidamente avisados sobre a questão, por meio de nossos grupos e associações, às vezes conseguimos prevenir antes que aconteça", disse. Gislaine.  

Precaução 

Fábio Catelan, presidente do residencial 5 e idealizador de um grupo que reúne presidentes de residenciais horizontais de Alphaville, do lado de Santana de Parnaíba, diz que o tempo é de precaução. "Além de discutirmos medidas que poderiam ser aplicadas para conter o avanço da doença, também lidamos com as questões de segurança ligadas ao tema".

Ele diz que sobre o acesso aos residenciais, a maior discussão hoje é sobre maneiras de evitar o maior número possível de pessoas entrando no condomínio. "Posso dizer que hoje 70% dos residenciais já proibiram obras nos condomínios. O objetivo é diminuir o maior número possível de pessoas entrando pela triagem", ressaltou. 

No residencial 5, por exemplo, Catelan, há uma orientação para que moradores evitem pedir muitas vezes os serviços de entrega. "Com o aumento do delivery, pelos tempos em que vivemos, as pessoas devem solicitar uma única vez todos os pedidos. Isso vai facilitar o trabalho da segurança e diminuir a circulação no condomínio. Nossa segurança em primeiro lugar", finaliza. 

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