Pesquisa aponta Tarcísio de Freitas como favorito na corrida pelo Governo de SP

Os dados reforçam a liderança confortável do governador Tarcísio de Freitas (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Um levantamento realizado entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro com 1.500 entrevistados revela um cenário consolidado em torno da reeleição do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A pesquisa também aponta fragmentação entre os nomes da oposição e uma disputa acirrada pelas duas vagas disponíveis ao Senado Federal.

Em diferentes simulações, Tarcísio mantém ampla vantagem sobre os adversários:

•⁠ ⁠Cenário 1: Tarcísio tem 45%, seguido por Geraldo Alckmin (26%). Erika Hilton aparece com 9%, Paulo Serra e Kim Kataguiri com 6% cada, e Felipe D’Ávila com 1%.
•⁠ ⁠Cenário 2: Tarcísio sobe para 49%, com Fernando Haddad em 22%. Erika Hilton tem 8%, e Serra e Kataguiri empatam com 7%.
•⁠ ⁠Cenário 3: Tarcísio alcança 50%, contra 15% de Márcio França. Erika Hilton tem 11%.
•⁠ ⁠Cenário 4 (sem Tarcísio): Haddad e Capitão Derrite empatam com 25%, Paulo Serra e Kim Kataguiri marcam 9%, e Erika Hilton aparece com 8%.
•⁠ ⁠Cenário 5: Ricardo Nunes lidera com 28%, seguido por Haddad (25%).
•⁠ ⁠Cenário 6: Haddad lidera com 29%, Rodrigo Garcia tem 13%, Serra e Kataguiri somam 11% cada, e Erika Hilton segue com 8%.
•⁠ ⁠Cenário 7: Haddad amplia a vantagem com 31%, enquanto Kataguiri (13%) e Serra (12%) disputam o eleitorado de centro-direita.
•⁠ ⁠Cenário 8: Haddad marca 25%, com Ricardo Nunes e Capitão Derrite empatados com 18%, e Hilton novamente com 8%.

Rejeição: Hilton lidera índice

Quando o assunto é rejeição, Erika Hilton aparece com o maior índice (40%), seguida por Fernando Haddad (31%). Tarcísio de Freitas e Kim Kataguiri têm 29% de rejeição cada.

O levantamento indica que, apesar da estabilidade na liderança de Tarcísio, os cenários alternativos evidenciam movimentações importantes e possíveis surpresas, principalmente entre os pré-candidatos da oposição e na disputa pelo Senado.

Senado: cenário indefinido e sensível à formação das chapas

A disputa pelas duas vagas ao Senado Federal por São Paulo mostra-se altamente competitiva e suscetível à composição das chapas e à presença de nomes com forte apelo eleitoral. Os cenários simulados revelam alternância entre lideranças da esquerda, da segurança pública e da direita ideológica.

No Cenário Consolidado 1, Fernando Haddad lidera com 19%, seguido de perto por Capitão Derrite, com 18%. Marina Silva, Coronel Mello Araújo e Ricardo Salles surgem com índices entre 11% e 12%, configurando uma disputa pulverizada.

No Cenário 2, Haddad mantém os 19%, enquanto Derrite e Eduardo Bolsonaro empatam com 16% cada.

Já no Cenário 3, sem a presença de Haddad, Capitão Derrite assume a dianteira com 18%, seguido por Marta Suplicy, que alcança 17%.

No Cenário 4, Geraldo Alckmin lidera com 21%, com Derrite (17%) e Erika Hilton (14%) logo atrás, demonstrando competitividade mesmo entre figuras de perfis distintos.

As variações entre os cenários evidenciam que a disputa para o Senado está em aberto e será fortemente influenciada pela definição das chapas e coligações, além da permanência ou não de candidatos majoritários nos pleitos.

Avaliação do Governo do Estado: aprovação expressiva

A atual gestão estadual mantém 60% de aprovação, enquanto 34% desaprovam e 6% não souberam opinar. Quanto à avaliação de desempenho, 39% classificam o governo como ótimo ou bom, 32% como regular e 27% como ruim ou péssimo.

A percepção comparativa também favorece a administração: 61% dos entrevistados acreditam que São Paulo está melhor em relação a outros estados do país.

Leitura do cenário político

Os dados reforçam a liderança confortável do governador Tarcísio de Freitas, que atinge até 50% nas simulações para reeleição. A oposição, por outro lado, permanece fragmentada, sem um nome consolidado. A disputa pelo Senado, ainda fluida, dependerá fortemente da articulação política e das composições eleitorais nos próximos meses.

A aprovação elevada do governo estadual contribui para a estabilidade da base governista e pode influenciar diretamente nos desdobramentos da eleição de 2026.