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Em uma das eleições mais caras da história, Barueri teve ao menos R$16 milhões gastos pelas campanhas para prefeito e vereador em 2024, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com base nas prestações de contas apresentadas pelos candidatos. Esses valores ainda podem ser ajustados.
Do total, mais de R$13,7 milhões vieram do fundo público para as campanhas eleitorais ou do fundo partidário, enquanto apenas R$2,3 milhões foram doações de pessoas físicas.
O maior montante de gastos foi registrado nas campanhas para a prefeitura, especialmente entre os dois candidatos que foram para o segundo turno. A campanha do prefeito eleito Beto Piteri (Republicanos) teve R$5 milhões em gastos, com a direção nacional do Republicanos como principal repassadora, totalizando quase R $ 4 milhões e o fundo eleitoral. PSDB e PSB também fizeram contribuições.
Já o ex-prefeito Gil Arantes (União), derrotado no segundo turno, declarou um total de R$6,1 milhões em despesas, com o União Brasil sendo o principal doador: R$4,5 milhões da direção estadual e R$1,1 milhão da nacional.
O terceiro colocado, Fabião (MDB), gastou R$781 mil, enquanto Sabrina Nabuco (PSOL) teve despesas de R$54 mil.
Para as campanhas a vereador, os gastos totais chegaram a cerca de R$5 milhões.
Foco no Impresso
Três tipos de despesas concentram 70% dos gastos dos candidatos em Barueri: materiais impressos (como santinhos), despesas com pessoal (trabalhadores contratados para a campanha) e impulsionamento online.
Embora as redes sociais tenham ganhado destaque nas campanhas, os materiais impressos ainda representam o maior custo. Foram R$6 milhões com esses itens, enquanto o impulsionamento online ficou em torno de R$1,4 milhão, sendo R$731 mil destinados ao Facebook. Os gastos com pessoal somaram R$3,8 milhões.
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