Sem tarifa mensal e sem exigir que o cliente se desloque até uma agência nem mesmo para abrir a conta corrente, as contas digitais têm ganhado espaço no mercado brasileiro. Com taxas mais baixas para serviços que não estão no pacote contratado, grandes e pequenos bancos também aumentaram a competição para atrair clientes dessa categoria que antes eram fisgados inicialmente por fintechs, as startups do setor financeiro.
Embora a cesta de serviços, em geral, seja reduzida, os direitos são os mesmos dos que possuem contas tradicionais.Para quem faz poucas transações, a vantagem financeira é clara: as contas digitais podem sair por até metade do preço das tradicionais, de acordo com levantamento feito pelo professor Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (EESP/FGV).Em média, o cliente de contas tradicionais paga R$ 180 por ano apenas para manter a conta corrente funcionando, sem contar as taxas cobradas quando se extrapola a lista de operações do pacote mensal. Na conta tradicional, além da tarifa média de R$ 15 por mês, as instituições financeiras costumam cobrar um valor médio de R$ 7 por operação para fazer mais de cinco transferências bancárias no período.
De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foram abertas pelo celular 2,5 milhões de contas em 2018 ante 1,6 milhão no ano anterior. Pelo computador, foram abertas 434 mil contas no ano passado, bem acima das 26 mil de 2017.
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