Com as companhias aéreas buscando retomar a lucratividade após um período de forte pressão financeira com a pandemia, o preço da passagem aérea deve continuar alto neste ano.
A sinalização foi dada por executivos de Latam, Gol e Azul na semana passada, durante a divulgação dos balanços das empresas, e contrasta com o programa do governo anunciado na segunda-feira (13), que prevê oferecer passagem aérea por R$ 200 para aposentados, pensionistas, estudantes e funcionários públicos com renda de até R$ 6,8 mil.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve divulgar nas próximas semanas os dados referentes à tarifa em 2022. A informação mais recente, de novembro, aponta que o yield médio doméstico (preço pago pelo passageiro para voar um quilômetro) atingiu R$ 0,4940, alta de 26% na comparação com 2019 - antes da pandemia - e maior tarifa aérea para o mês desde 2012, ano que bateu R$ 0,6414.
Diferentemente de outras áreas, o governo brasileiro acabou não dando um apoio financeiro ao setor aéreo na pandemia. Com isso, as empresas tiveram de buscar financiamento no mercado e, após o pior da crise, estão mais endividadas.
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