No dicionário, a palavra engajamento significa o "envolvimento ativo com as circunstâncias políticas e sociais que (a alguém) se afiguram de extrema importância". Esta definição cai como uma luva aos moradores de Alphaville. É só dar um pulinho nas redes sociais para ver que o que não faltam pessoas engajadas, que buscam tornar a comunidade em que vivem cada vez melhor.
Após encontrar dificuldades para fazer uma queixa em um estabelecimento, há sete anos, Fernanda Passero decidiu criar o Reclamômetro de Alphaville no Facebook. Com mais de 9 mil membros, o local é hoje o principal canal de reclamações do bairro. "Inicialmente, o objetivo era encurtar a relação entre consumidor e empresas. Porém, ainda em 2013, expandimos para a desburocratização entre munícipes e administração pública", explicou Fernanda.
Deste equipamento, nasceram mais dois grandes grupos: o Indicômetro e o Vendômetro de Alphaville. O primeiro voltado para indicações aos estabelecimentos da região e o segundo para compras e vendas. Segundo Fernanda, em 2020 terão novidades para os três grupos. "Estamos criando um aplicativo com integração de todos os 'Ômetro's', em que vamos estreitar ainda mais a relação com as prefeituras, atuando ainda mais na fiscalização."
Amor aos animais
Há seis anos, o grupo no Facebook "Animais em Alphaville" reúne aqueles que lutam em prol dos pets. Com mais de 5 mil membros, a página se tornou referência na causa. "O objetivo é ajudar na divulgação de casos de abandono, maus-tratos, adoções e principalmente na captação de recursos financeiros para ONGs e protetoras independentes", destacou Filó Guerra, administradora do canal desde sua criação, em 2013.
Segundo ela, que também é protetora de animais no bairro, qualquer pessoa pode participar. "Sempre visamos mais a região, mas com o nosso crescimento, não proibimos divulgação de casos de outros locais. A ideia é sempre promover o bem-estar animal", disse.
Solidariedade além das fronteiras
Alphaville conta com diferentes projetos para ajudar quem mais precisa. São moradores que se reuniram e decidiram passar as fronteiras em prol do bem. O projeto Rede Social da Região Grande Oeste é um deles. Ele foi criado em 2005 por um grupo de voluntárias e moradoras do bairro para apoiar e profissionalizar as entidades sociais com cursos e palestras. "Hoje frequentam cerca de 30 organizações, sendo cinco delas de Alphaville, como o Comitê da Rede, Acib Mulher e Pipa a voar", explicou Graça Calderini, coordenadora do projeto.
Os encontros acontecem na Associação Comercial e Industrial de Barueri (Acib - Alameda Madeira 222) uma vez ao mês, e as entidades que quiserem participar, é só entrar em contato pelo e-mail (redesocial@uniaosolidaria.org.br). "Todos nós voluntários ou pessoas comprometidas com ações sociais queremos ver um mundo melhor", destacou.
É nesta mesma onda que, desde 1994, a ACM Alphaville realiza um trabalho de apoio as crianças do Jardim Mutinga, em Barueri. Hoje, o projeto é feito em um espaço no próprio bairro, que ganhou o nome de Centro de Desenvolvimento Comunitário (CDC). "Somos o único projeto social no bairro. No total, 105 crianças, de 6 a 14 anos, são atendidas no espaço e contam com diferentes aulas, como informática e atividades culturais", explicou Silvio Luiz Brandão Britts, diretor da ACM Alphaville e do CDC. Quem quiser se voluntariar, pode manifestar interesse na própria unidade (Alameda Araguaia 63).
Leia Também
Educação bilíngue ganha força e amplia busca por formação global
Escolas de Alphaville incorporam inteligência artificial como aliada do aprendizado
De olho em 2026, escolas de Alphaville iniciam temporada de matrículas
Construtoras projetam 2026 promissor para o mercado imobiliário de Alphaville
Preço do aluguel em Barueri sobe 0,11% em setembro, segundo FipeZAP
Alphaville celebra 52 anos com valorização imobiliária em alta
Um polo de saúde para chamar de nosso
Alphaville se firma como um dos polos empresariais mais promissores da Grande SP
A história da Folha de Alphaville: 22 anos de compromisso com a informação e a comunidade