Consequências da isenção política da sociedade
A política no âmbito municipal ainda não é vista com sua devida importância
Os principais problemas que encontramos na nossa região, são de responsabilidade do setor público, e, de forma indireta, são consequências da isenção política da sociedade. Assim como já falei em outro artigo, todo ser humano é e precisa ser político, o que difere de ser partidário. Uma sociedade politicamente ativa é fundamental para o bom funcionamento da máquina pública. Ser ativo na política, significa, fundamentalmente, cumprir com seu dever de cidadão, que engloba, não somente fiscalizar o uso do dinheiro público e os ocupantes de cargos eletivos, mas, também, votar.
Ainda que a sociedade brasileira tenha se mostrado mais consciente no âmbito da política nacional, a municipal ainda não é vista com a mesma importância, o que é um erro, já que a gestão municipal impacta diretamente no dia a dia de todos , como por exemplo: no trânsito para sair de casa, no buraco em que passa todo dia, na obra que não faz sentido, no IPTU, no semáforo da esquina que tem problema no temporizador, no alagamento em dias chuvosos, no poste com a luz queimada e etc. Não é o governo federal que cuida dessas coisas, não é mesmo? Sendo assim, a melhor forma de se fazer ouvido, é com o seu voto no município em que reside.
Na eleição municipal de 2016, em Barueri, 18,05% se ausentaram de votar. Isso significa que, de 245.027 eleitores de Barueri, 44.227 eleitores não colaboraram para a escolha de prefeito e vereadores do município, sendo 3.169 só das zonas eleitorais de Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra. Em Santana de Parnaíba, de 78.574 eleitores, 14,94% se ausentaram. Ou seja, 11.739 pessoas, sendo quase metade só das zonas eleitorais de Alphaville e Tamboré. (Fonte: TSE)
Além das ausências, também existe o problema do eleitor que não vota no seu município de residência e, portanto, apenas comparece na zona eleitoral mais próxima de sua casa para justificar, não colaborando nem com o município onde está seu título, nem onde reside.
Para transferir seu domicílio eleitoral, o munícipe pode comparecer ao cartório eleitoral mais próximo até o dia 6 de maio, levando um documento original com foto, o título de eleitor e um comprovante recente de endereço. Aqui na região, também é possível fazer a transferência no Poupa Tempo, em Osasco.
Se ainda tem dúvidas da importância que seu voto tem e da diferença que o mesmo faz, a partir de 16 de março, o Reclamômetro de Alphaville dará início às campanhas de transferência de domicílio eleitoral e da relevância do ato de votar. Para acompanhar, acesse nossa página do Facebook através do link facebook.com.reclamometrodealphaville ou no Instagram @reclamometroalphaville.