Políticos ‘divergem’ sobre possível retorno das coligações já em 2022
Câmara dos Deputados aprovou, na terça (17), texto que trata da reforma eleitoral. Texto agora segue para o Senado
Na terça-feira (17), por 347 votos a 135, o plenário da Câmara aprovou, em 2º turno, o texto-base da PEC 125/11, que trata da reforma eleitoral. Entre outros pontos, a proposta traz de volta coligações para as campanhas a cargos de vereadores, deputados estaduais, distritais e federais.
Caso os deputados mantenham a íntegra da PEC, o texto seguirá para o Senado, onde deve enfrentar grandes dificuldades para ser aprovado, como já indicou o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O parlamentar considera as coligações um "retrocesso". Se aprovado o retorno neste ano, valerá já para 2022.
Segundo apuração da Folha de Alphaville junto aos presidentes de alguns partidos com representatividade na região, há divergência de opiniões sobre o tema. O presidente do PSDB paulista, também secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, preferiu não se 'comprometer'. "Na minha avaliação, o Brasil precisaria de uma reforma política mais completa. Para curto prazo, ter coligação ou não, vejo pouca diferença", falou.
Silvinho Peccioli Filho, presidente estadual do PSD, vereador em Santana de Parnaíba, partilha da opinião de Pacheco. " O retorno das coligações seria um retrocesso. Uma vez que sua volta possibilitaria a manutenção das dezenas de partidos no país".
Já o deputado Emidio de Souza, uma das lideranças regionais do PT, ressaltou que perto da possibilidade do distritão, a volta das coligações é um problema menor. "O Congresso deveria discutir formas de combater o abuso do poder econômico nas eleições".
Caso os deputados mantenham a íntegra da PEC, o texto seguirá para o Senado, onde deve enfrentar grandes dificuldades para ser aprovado, como já indicou o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O parlamentar considera as coligações um "retrocesso". Se aprovado o retorno neste ano, valerá já para 2022.
Segundo apuração da Folha de Alphaville junto aos presidentes de alguns partidos com representatividade na região, há divergência de opiniões sobre o tema. O presidente do PSDB paulista, também secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, preferiu não se 'comprometer'. "Na minha avaliação, o Brasil precisaria de uma reforma política mais completa. Para curto prazo, ter coligação ou não, vejo pouca diferença", falou.
Silvinho Peccioli Filho, presidente estadual do PSD, vereador em Santana de Parnaíba, partilha da opinião de Pacheco. " O retorno das coligações seria um retrocesso. Uma vez que sua volta possibilitaria a manutenção das dezenas de partidos no país".
Já o deputado Emidio de Souza, uma das lideranças regionais do PT, ressaltou que perto da possibilidade do distritão, a volta das coligações é um problema menor. "O Congresso deveria discutir formas de combater o abuso do poder econômico nas eleições".
O prefeito de Itapevi Igor Soares, presidente estadual do Podemos, é a favor das coligações. "Quando os partidos pequenos têm condições de montarem as chapas, é possível dar voz a grupos que não são vistos pelos maiores", avaliou.