O mercado de condomínios logísticos de alto padrão apresentou o melhor resultado desde 2014 no país. Os dados, medidos pela Colliers International Brasil, consultoria de soluções imobiliárias, mostram que a absorção líquida – saldo da diferença entre as áreas locadas e áreas devolvidas – foi de 1 milhão metros quadrados, saldo superior aos anos de 2016 e 2017 juntos.

Os estados com maior absorção líquida foram São Paulo, com 528 mil metros quadrados; Paraná, com 167 mil metros quadrado; e Rio de Janeiro, com 130 mil metros quadrados. O estudo revela ainda que um em cada dois m² alugados no Brasil foi realizado no estado de São Paulo.

Outra boa notícia é que a taxa de vacância- relação entre as áreas disponíveis e a área total, seja de um único imóvel, seja de um conjunto de empreendimentos- nos condomínios logísticos de alto padrão segue em queda no país. Quando comparado ao ano de 2017, que fechou com um índice de 25%, a taxa de vacância caiu cinco pontos percentuais em 2018, ficando em 20%.

A perspectiva da Colliers para este ano é que a taxa de vacância seja reduzida em mais dois pontos. Estima-se que o indicador diminua de 20% para 18% em 2019.

O conceito oposto ao da taxa de vacância é o de taxa de ocupação. Trata-se do percentual da área ou das unidades de um empreendimento ou conjunto de empreendimentos que está efetivamente ocupado com locatários.

Preço médio

O preço médio pedido dos galpões de alto padrão se manteve estável em R$ 19 por metro quadrado em 2018. Os valores mais altos foram encontrados no Estado da Bahia (R$ 27/m²), em seguida no Distrito Federal (R$ 27/m²), Santa Catarina e Amazonas (R$ 22/m² em ambos estados).

Em 2018, o novo inventário se concentrou nos estados de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Para este ano, o novo inventário previsto pelas estimativas da Colliers é 66% maior que em 2018, quando foram entregues 420 mil m².

Em 2019, a previsão, mais otimista, é que sejam entregues 699 mil metros quadrados de galpões de alto padrão.