Em meio à pandemia de coronavírus, moradores têm que lembrar da dengue
Juntos, Barueri e Santana de Parnaíba tiveram 34 casos nos três primeiros meses do ano. Prefeituras seguem com ações preventivas
Além da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Brasil segue tendo que combater outras epidemias que são velhas conhecidas da população, entre elas, a dengue. No primeiro bimestre deste ano, ou seja, em janeiro e fevereiro, o Estado de São Paulo registrou 52.882 casos da doença, entre autóctones e importados.
Apesar do número alto, houve uma queda em relação ao mesmo período de 2019, em que foram anotadas 65.522 ocorrências, uma diminuição de 19,29%. Os dados são do Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac" (CVE).Nas cidades da região, o cenário não é diferente. De acordo com as prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba, ambos os municípios tiveram uma redução no número de casos de dengue de janeiro a março deste ano em relação a 2019.
Em Barueri, no primeiro trimestre deste ano, foram 21 ocorrências confirmadas, contra 22 no mesmo período de 2019. A queda foi de 4,54%. Só no último mês, foram cinco infectados ante 17 em março do ano passado.
Já Santana de Parnaíba, anotou 13 casos de dengue de janeiro a março deste ano, contra 16 no ano anterior, uma redução de 18,75%. Em março, foram quatro ocorrências enquanto no mesmo período de 2019 foram 13.
Ações
Para diminuir as estatísticas, no município barueriense, a equipe de controle de vetores realiza um trabalho nas áreas onde ocorreram o maior número de casos, orientando moradores a eliminar criadouros do mosquito transmissor. "A prefeitura faz ainda 'Zeladoria Urbana', em que fiscaliza e promove a limpeza urbana", explicou a gestão.
Em Parnaíba, a administração mantém visitas de casa em casa e realiza o chamado bloqueio nos casos confirmados. "Realizamos vistorias nos pontos estratégicos e fumacê em áreas de proliferação de mosquitos".