Uma nova linha de trem planejada para conectar a zona sul de São Paulo a Santana de Parnaíba, passando por cidades como Taboão da Serra, Osasco e Carapicuíba, é a mais recente proposta da CPTM: a Linha 24 – Quartzo.
O projeto, que foi publicado pelo ViaTrolebus, ganhou novos contornos durante a 31ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô). A principal novidade é a extensão do trajeto rumo à zona oeste, incluindo Santana de Parnaíba como ponto final.A futura linha promete ampliar significativamente a integração entre municípios da Região Metropolitana e a capital, beneficiando milhares de passageiros com mais opções de mobilidade e redução no tempo de deslocamento.
Inicialmente prevista para operar entre Campo Limpo e Alphaville, a Linha 24-Quartzo será estendida até Santana de Parnaíba. A expansão do traçado contempla a implantação de cinco novas estações: Alphaville, Jardim Isaura, Parque Santana, Jardim Anhambi e o terminal em Santana de Parnaíba.
Arco Oeste
O projeto da Linha 24 – Quartzo faz parte do Arco Oeste, contribuindo para a formação de um anel ferroviário metropolitano com 157 km de extensão. A nova linha terá 34 km de trilhos, 21 estações e capacidade para transportar até 840 mil passageiros por dia, com intervalos médios de 3 minutos entre os trens.
Anel Metropolitano
A Linha 24, em conjunto com as futuras Linhas 25 – Topázio e 26 – Ametista, formará o chamado Anel Metropolitano de Trens, que permitirá integração entre diferentes eixos de mobilidade e serviços de conexão entre os diversos arcos que compõem a malha ferroviária expandida da Grande São Paulo.
Inicialmente cogitada para compor esse anel, a Linha 14 acabou ficando de fora. A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) optou por reconfigurar o projeto, substituindo a linha por um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), sob o argumento de que o eixo entre Santo André e Guarulhos teria demanda inferior à exigida para uma linha de trem.
A decisão, no entanto, gerou divergência entre os órgãos. Enquanto a SPI, responsável pelas concessões, projeta demanda de 250 mil passageiros/dia, estudos da CPTM e da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) apontam uma demanda superior a 700 mil usuários/dia.
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