O fechamento da janela de troca partidária, no último sábado (4), consolidou uma série de alterações na composição da Câmara de Barueri. Agora, o legislativo local tem 9 partidos representados, contra 13 antes da brecha para a movimentação, uma queda de 30,7% que reflete o esforço das legendas em concentrar as candidaturas mais fortes em uma única agremiação para disputar as eleições deste ano diante do fim das coligações partidárias. 

Ao todo, nove vereadores mudaram de partido, o equivalente a 42,8% do total. O principal ganhador foi o PSDB, legenda do prefeito Rubens Furlan, que pulou de três para cinco cadeiras: além do presidente da Casa, Fabião, que migrou para os tucanos vindo do PCdoB, os parlamentares Neto Amorim e Fabinho do Imperial também ingressaram no partido, vindos do PV e PSD, respectivamente. 

Outro partido que cresceu e agora é o segundo maior da Câmara é o PDT, que hoje detém três assentos no parlamento local. Os vereadores Barrão, ex-Podemos, e Toninho Furlan, ex-PSDB, agora integram a agremiação ao lado Luizinho do Carmargo, que era o único representante da sigla antes da migração partidária deste ano. A sigla está empatada com o DEM, que manteve os três vereadores que já tinha. 

Ao mesmo tempo, o PSB, a Democracia Cristã e o PV não têm mais vereadores em Barueri. Kascata, ex-PSB, foi para o PSL, enquanto Silvio Macedo, ex-DC, e Rodrigo Rodrigues, ex-PV, filiaram-se ao PSC. A situação é a mesma no PCdoB, que em 2016 elegeu o agora tucano Fabião. 

Partido mais afetado pelas mudanças, o Podemos, que tinha dois vereadores, também deixou de ter representação na Casa. Além de Barrão, o vereador Reinaldo Campos deixou a legenda para ingressar no PTB. Neste caso, a migração é fruto das articulações para enfraquecer a candidatura de Fábio Teruel, do Podemos, que deve disputar com Furlan a Prefeitura no pleito de outubro.