Sábado, 23 Novembro 2024

Política

“Parem de falar e trabalhem mais”, diz Elvis sobre Governo Bolsonaro

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“Parem de falar e trabalhem mais”, diz Elvis sobre Governo Bolsonaro

Partido do presidente está no centro de uma crise política por suspeita de irregularidades de candidaturas em 2018 

O presidente demitiu o ex-ministro da Secretaria-geral, Gustavo Bebiano, que estava à frente do partido durante sua campanha (Marcos Corrêa/PR)

O prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar (PSDB), que apoiou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PSL) avaliou o cenário atual do governo: "eles falam muito. Se pararem de falar e trabalharem mais vai dar certo", disse em entrevista exclusiva à Folha de Alphaville. O comentário reflete a situação vivida no âmbito presidencial.

O PSL, partido do presidente Bolsonaro, está no centro de uma crise política por suspeita de irregularidades em razão do possível financiamento de candidaturas de "laranjas" nas eleições de 2018.

A questão ganhou mais força e polêmica quando um dos filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, desmentiu o ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, depois de este dizer que havia conversado com o presidente sobre o caso. Bebianno, que presidia o PSL na época da disputa eleitoral do ano passado, foi demitido do cargo.

O gestor de Parnaíba, Elvis afirmou que, ainda assim, segue confiante no governo. "Nós estamos apoiando, eu continuo confiante, mas precisam trabalhar mais", ressaltou.

O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), que também apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018, foi procurado pela reportagem, por meio de sua assessoria de imprensa, mas não retornou até o fechamento da edição. Durante a campanha eleitoral, Furlan declarou à reportagem que preferia "qualquer coisa, menos PT".

Investigação
A Polícia Federal vai investigar as supostas irregularidades do PSL. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, falou que a suspeita está sendo apurada e que "eventuais responsabilidades" serão "definidas" após as investigações. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a afirmar que Bolsonaro precisa "comandar a solução" para a crise política. 

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