Sábado, 23 Novembro 2024

Política

Obras de Educação ‘empacadas’ na região superam R$ 24 milhões

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Obras de Educação ‘empacadas’ na região superam R$ 24 milhões

Dados do Tribunal de Contas se referem aos municípios de Carapicuíba, Jandira e Santana de Parnaíba

A área da Educação tem 543 grandes obras paradas, com contratos que superam R$ 3,6 bilhões. O levantamento foi feito recentemente pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Os números foram compilados entre 15 de fevereiro e 15 de março deste ano. A lista abrange projetos dos governos federal, estadual e municipal e algumas têm financiamento misto. São construções que começaram a partir de 2009 e têm valores acima de R$ 1,5 milhão.


Na região, segundo dados obtidos pela Folha de Alphaville junto ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, dos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), com exceção de Araçariguama e Vargem Grande Paulista; Carapicuíba, Jandira e Santana de Parnaíba têm obras na área de educação paralisadas e/ou atrasadas. As demais não constam no levantamento.

O valor total é superior a R$24 milhões. Santana de Parnaíba reúne três obras atrasadas, total de R$ 12,2 milhões. Jandira aparece com três construções atrasadas (R$1,2 milhão) e cinco paradas (R$443,7 mil). A cidade de Carapicuíba tem seis paralisadas (R$8,1 milhões) e três atrasadas (R$3 milhões).

Santana de Parnaíba
Governada pelo tucano Elvis Cezar, Santana de Parnaíba possui pelo menos 50 obras em andamento, segundo o gestor. De acordo com o prefeito, a cidade não tem nenhuma construção parada e; sobre as atrasadas, ele disse à reportagem que o período de chuvas contribuiu para isso. Segundo aponta o TCE, as obras de educação atrasadas se referem a construção de dois colégios municipais e a reforma e ampliação da unidade Professor Aldônio Ramos Teixeira.
O aporte de todas elas é proveniente de recurso próprio da administração municipal. Na análise de todas as áreas, há outras oito obras em atraso na cidade.

Sudeste
De acordo com a Atricon, a região Sudeste é a que concentra a maior quantidade de obras paralisadas, 174, o que representa quase um terço (32%) do total. A Associação afirma que mais de R$ 1,6 bilhão já foram pagos pelas construções que hoje estão paradas. O relatório foi divulgado recentemente, no qual constam 2.555 grandes obras paralisadas no país (com valores acima de R$1,5 milhão e iniciadas a partir de 2009), envolvendo todas as áreas.


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