Furlan já venceu outras batalhas na Justiça Eleitoral
Decisão do TRE-SP tornou Furlan inelegível
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Apesar do revés no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a batalha judicial pela candidatura de Beto Piteri (Republicanos) ainda terá outros capítulos e o ex-prefeito Rubens Furlan (PSB) sabe bem o que é esse cenário. Furlan já teve decisões negativas e até a inelegibilidade sentenciada, mas conseguiu reverter os processos.
Um deles foi justamente no TRE. Em 2015, os desembargadores declararam o ex-prefeito inelegível por abuso do poder político e econômico nas eleições de 2012. Na época, o então secretário de comunicação Antonio Julio Baltazar também foi condenado.
O problema no período é que houve gasto público com propaganda da gestão municipal em um período que não era permitido, três meses antes da eleição. Furlan apoiava Carlos Zicardi para a sucessão, e vários convites para um evento da gestão foram distribuídos.
Furlan recorreu da decisão e conseguiu disputar as eleições de 2016, quando voltou a ser eleito. O processo tramitou até 2019, quando o TSE deu ganho de causa ao ex-prefeito.
Outro processo rumoroso foi em torno da reprovação de contas votada pelos vereadores em 2013, o que causaria também inelegibilidade. Dessa vez, o ex-gestor conseguiu contornar a situação no próprio legislativo, quando os parlamentares anularam o processo. O grupo de Furlan atribui a articulação de Gil Arantes a rejeição das contas, que haviam sido aprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).