Barueri ultrapassa R$ 4 bilhões e se torna quinta cidade no estado com mais receitas
Pela primeira vez, cidade chega a marca e indica resistência mesmo com impacto da pandemia em 2021
Apesar da crise econômica vivida por causa da pandemia de Covid-19 nos últimos anos, a cidade de Barueri mostrou resiliência e manteve o crescimento na arrecadação das receitas em 2021.
De acordo com dados do TCE (Tribunal de Contas do Estado) levantados pela Folha de Alphaville, o município obteve o crescimento de 23% em arrecadação no ano passado e, pela primeira vez, ultrapassou a marca dos R$ 4 bilhões - um feito inédito na região oeste da Grande São Paulo.
O resultado recorde superou a estimativa da administração do prefeito Rubens Furlan (PSDB), cuja LOA (Lei Orçamentária Anual) previa um 2021 com receitas de até R$ 3,4 bilhões.
As receitas são obtidas pelo pagamento de impostos como o ISS (Impostos Sobre Serviços) obtido das empresas instaladas no município, como o polo industrial de Alphaville. É com esses recursos que a prefeitura executa políticas públicas, paga os funcionários e realiza investimento em novas obras.
A quantia do ano passado consolidou a Prefeitura de Barueri como a com mais recursos em toda a região e, também, como uma das que mais têm verbas no estado, assumindo a quinta posição - atrás apenas de São Paulo, Campinas, São Bernardo do Campo e Guarulhos - todas elas possuem populações bem maiores que o município barueriense.
Além disso, a cidade conseguiu manter dinheiro em caixa. As despesas ao longo de 2021 somaram R$3,69 bilhões - R$ 441 milhões a menos do que o recebido.
Parnaíba chega a R$ 1,3 bilhão
Do outro lado de Alphaville, o crescimento das receitas também dá tranquilidade para a gestão de Marcos Tonho (PSDB). Santana de Parnaíba chegou a R$ 1,326 bilhão em 2021, 13% a mais do que um ano antes, indica o TCE.
A cidade ultrapassou o R$ 1 bilhão em receitas em 2018. O crescimento em meio à pandemia veio em especial no ano passado, depois de um 2020 mais restrito. Entre 2019 e 2020 as receitas caíram de R$ 1,2 bilhão para R$1,1 bi, retomando o cenário de alta no ano passado.