Barueri melhora no estudo anual do Tribunal de Contas, mas fica com C+
Índice aponta que gestão está em fase de adequação
Para receber notificações da comunidade de Alphaville e região, inscreva-se em nossos canais no Telegram e WhatsApp
Estudo realizado anualmente pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) aponta que Barueri melhorou o nível de sua gestão entre 2022 e 2023, mas segue com a nota C+ em nível de adequação.
Por outro lado, Santana de Parnaíba manteve a nota B, com uma administração considerada efetiva. O resultado é considerado bom, pois B foi a nota máxima obtida pelas cidades do estado. Apenas 78 das 645 cidades alcançaram essa nota, e nenhuma recebeu a avaliação A (altamente efetiva).
Os dados são do IEGM (Índice de Efetividade da Gestão Municipal), realizado anualmente pelo TCE com base nas informações enviadas pelas gestões municipais. O estudo avalia uma série de setores para determinar a nota final. O levantamento, divulgado nos últimos dias, foi criado em 2015 e abrange sete eixos temáticos: Planejamento (i-Plan), Fiscal (i-Fiscal), Saúde (i-Saúde), Meio Ambiente (i-Amb), Proteção dos Cidadãos – Defesa Civil (i-Cidade) e Tecnologia (i-Gov TI).
No caso de Barueri, por exemplo, a gestão do ex-prefeito Rubens Furlan (PSB) havia ganhado nota C, a mais baixa, no IEGM 2023, com dados de 2022. Agora, a cidade evoluiu e chegou a C+.
A parte melhor avaliada foi o planejamento, a execução fiscal e a tecnologia da informação – se dependesse desses critérios, a cidade alcançaria a nota B. Por outro lado, as avaliações sobre a gestão da educação (C+), saúde (C+), meio ambiente (C) e o grau de planejamento diante de desastres (C+) foram os fatores que impediram a cidade de alcançar uma gestão efetiva.
Esses segmentos representam desafios para Beto Piteri (Republicanos), que assumiu a prefeitura em janeiro deste ano. Do lado de Santana de Parnaíba, que à época era administrado por Marcos Tonho (Republicanos), o ponto mais alto na avaliação foi a área de tecnologia da informação, com nota A. Saúde e proteção contra desastres receberam B+, enquanto saúde, educação e meio ambiente obtiveram nota B.
O IEGM mostrou atenção apenas com a questão do planejamento e o que foi efetivamente executado, área que ficou com C.
Quando assumiu o terceiro mandato, o prefeito Elvis Cezar (Republicanos) citou que um dos objetivos é chegar a nota A no índice do Tribunal de Contas.
Administrações efetivas
O levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) indica que as prefeituras têm enfrentado desafios para manter o andamento dos trabalhos em dia. Apenas 78 municípios conquistaram a nota B, a exemplo de Parnaíba. Além disso, os dados mostram que 223 municípios receberam as notas C+ (em fase de adequação) e 343 com a pior nota: C (baixo nível de adequação). Nenhuma administração obteve as notas B+ e A (muito efetiva e altamente efetiva).