Atraso em obras custou R$198 milhões para as cidades da região, aponta Tribunal de Contas
Levantamento considerou oito municípios que compõem o Cioeste
Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), as cidades da região desembolsaram juntas R$198,2 milhões em obras que estão atrasadas ou paralisadas. De acordo com o Tribunal, atrasos e suspensão dos repasses federal e estadual; descumprimento de especificações técnicas e prazos; alterações contratuais estão entre as principais alegações.
A reportagem considerou oito municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), são elas: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. Itapevi não consta na lista do TCE.Osasco anotou o maior valor pago pela administração municipal em projetos travados, R$ 76,2 milhões, do geral de R$ 409 milhões.
Na sequência, aparece Carapicuíba, com pagamento de R$ 65,7 milhões, do total de R$ 104,9 milhões.
Santana de Parnaíba desembolsou R$ 30 milhões, de um contrato geral estimado em R$ 69 milhões. O município tem o maior número de projetos empacados, 19.
Jandira liquidou R$ 16,9 milhões, o que corresponde a 58,6% do total contratado, R$ 65,7 milhões.
Barueri possui apenas uma obra na lista. Está paralisada a cobertura da arquibancada da Arena Barueri, por motivos técnicos, segundo o levantamento. O custo é de R$ 16,4 milhões, sendo que R$ 7,9 milhões já foram pagos.
Pirapora do Bom Jesus paralisou a construção do Ginásio Esportivo Parque Payol, orçada em R$ 2,4 milhões, sendo R$ 1,5 milhão pago.
Cotia aparece com uma obra de reforma e ampliação da 3ª Cia do 33º Batalhão da Polícia Militar. Orçada em R$314,4 mil, ainda não foi repassado nenhum valor. A alegação foi de deficiência no projeto básico.