Sábado, 07 Setembro 2024

Imóveis

Venda de novos empreendimentos cresce mais de 40% no Brasil

Residenciais Imóveis

Venda de novos empreendimentos cresce mais de 40% no Brasil

Dado é de uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias

Para imóveis de médio e alto padrão, o crescimento no volume de unidades comercializadas foi de 13,7% (Foto: Freepik)

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Dados de uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), divulgada nesta terça-feira (16), revelou que as vendas de novos imóveis residenciais cresceram no Brasil no acumulado de 12 meses. Segundo o estudo, até abril deste ano, a alta anotada no segmento foi de 43,7%, em que 179,86 mil unidades foram comercializadas.

Em um recorte de imóveis de médio e alto padrão, o levantamento mostrou que o crescimento no volume de unidades comercializadas foi de 13,7%, para 44,93 mil vendidas neste período citado. O valor das vendas também está em ascensão, com 28,1% de alta para médio e alto padrão - a 23,7 bilhões de reais.

O valor total lançado teve uma alta significativa de 16,6%, reforçando a retomada nos lançamentos para o segmento. Atualmente, a duração dos estoques está em 12 meses, comparado aos 24 meses registrados no início de 2023, indicando que os estoques voltaram a níveis saudáveis, permitindo o retorno de novos projetos.

O estudo da Abrainc foi elaborado com dados de 20 empresas do setor, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Especialista
De acordo com Luiz França, presidente da ABRAINC, com a aprovação da Reforma Tributária, o mercado imobiliário está ainda mais atento às implicações para os consumidores.

"A entidade já vinha enfatizando a urgente necessidade de novas fontes de funding para expandir o acesso ao financiamento imobiliário, especialmente para a classe média. Com a proposta aprovada na Câmara, que deixou o Fator de Desconto sobre a Alíquota Modal para a incorporação em apenas 40%, podemos ver aumentos significativos na carga tributária sobre operações imobiliárias. Para mitigar esses efeitos, é necessário elevar o redutor para 60%, garantindo a manutenção da competitividade do mercado e facilitando o acesso à moradia para a população", afirmou.
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