Na pandemia, taxa de desocupação atinge 24% no estado
Segundo a AABIC, dados se relacionam a unidades comerciais e residenciais
Segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), até o dia 16 de julho, a vacância atingiu 24% dos imóveis comerciais e residenciais no Estado de São Paulo. A AABIC considerou uma amostra de 19 mil imóveis administrados por empresas associadas à entidade. Esse aumento está relacionado à pandemia da Covid-19.
A associação destacou que a área comercial foi uma das mais atingidas. A taxa de desocupação alcançou 30% da carteira de comerciais das associadas em julho, ante 20% registrado no fim de março, quando o governo decretou o isolamento social.Já no segmento residencial, a vacância atingiu 12% do total de imóveis. Antes da pandemia, o percentual de desocupação era de 9%.
"Na situação da crise pandêmica, os empresários têm receio de abrir ou ampliar seus negócios, sobretudo quando as atividades não são essenciais. A crise forçou as empresas a cortarem os custos e frear seus investimentos, atingindo diretamente os espaços utilizados para realização de suas atividades", avaliou José Roberto Graiche Junior, presidente da AABIC.
Retomada
Por conta da insegurança em relação a reabertura definitiva das atividades, Graiche Júnior afirmou que uma nova perspectiva de retomada ainda é incerta e "deve ser retomada à medida que avançarem os estudos sobre a vacina contra a Covid-19".