Segundo a Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo - CRECISP, feita com 926 imobiliárias em 37 cidades paulistas, as vendas aumentaram 9,06% na comparação entre janeiro e dezembro do ano passado, quando o índice de negócios realizados passou de 0,3872 para 0,4222.

A análise levou em conta os resultados obtidos na Capital - que foram negativos em 40,3%; na Grande São Paulo – que inclui as cidades do ABCD + Guarulhos e Osasco e registrou alta de 14,6%; no Interior – com percentual positivo de 21,03%; e no Litoral, onde o volume de vendas também subiu 48,81%, na comparação desse período.

O Índice CRECISP – que indica a média de preços de imóveis usados residenciais vendidos e alugados em todo o Estado – ficou negativo em 6,03% entre janeiro e dezembro, embora tenha fechado 2019 com acréscimo de 3,95%.
 
Pagamentos
Houve quase um empate entre a quantidade de negócios fechada à vista (46,29% do total) e por financiamentos bancários – incluindo a CAIXA e as demais instituições financeiras – que somaram 46,80%. Os donos dos imóveis foram responsáveis pelo financiamento direto de 6,39% das transações realizadas e os consórcios responderam por 0,51% do total.

Em janeiro, havia uma grande expectativa de reaquecimento dos negócios imobiliários, em função da redução das taxas de juros e das boas condições oferecidas pelos bancos públicos e privados para o financiamento habitacional. E embora ainda não seja possível mensurar os efeitos da pandemia do coronavírus no setor nos próximos meses, a expectativa é para que haja uma recuperação econômica, mesmo que lenta, simultânea à saída das famílias da quarentena e à retomada de seus postos de trabalho.