Caixa Econômica anuncia redução da taxa de juros para financiamentos
Diminuição é de até 1% percentual e passou a valer nesta segunda-feira (14)
Nesta terça-feira (8), a Caixa Econômica Federal reduziu em 1% percentual as taxas de juros para financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O benefício se aplica para créditos com saldo devedor atualizado pela Taxa Referencial (TR) no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
Segundo a instituição, para imóveis residenciais, a taxa efetiva mínima será de 7,50% ao ano, com máxima de 9,50%, mais a taxa referencial (TR). Anteriormente, as porcentagens eram de 8,5% a 9,75% ao ano, mais TR. Na linha com correção da inflação, a taxa continua entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A medida passa a valer na segunda-feira (14), e as simulações podem ser feitas no site do banco, onde o cliente consegue comparar os juros e as condições para obtenção do financiamento.
"A redução das taxas de juros constitui um importante multiplicador econômico para todo setor da construção civil, pelos seus efeitos geradores de emprego e renda que são fortalecidos pela Caixa. Como o banco da Habitação, procuramos dar as melhores condições e alternativas para os clientes realizarem o sonho da casa própria", ressaltou o presidente do banco, Pedro Guimarães.
Outras condições
Desde agosto deste ano, além da correção dos financiamentos pela TR, a Caixa Econômica Federal também anunciou a possibilidade de crédito para aquisição de imóveis residenciais com taxas corrigidas pelo IPCA.
Em junho, o banco reduziu em até 1,25% percentual nas taxas de juros para operações pelo SBPE, além de alternativas para renegociação de contratos habitacionais para pessoa física. Até o momento, mais de 114 mil clientes já regularizaram suas dívidas, o que corresponde mais de R$ 10,1 bilhões renegociados.
Para os contratos de financiamento habitacional são oferecidas diferentes opções de negociação da dívida, como pagamento à vista do valor de entrada e incorporar as parcelas atrasadas nas próximas prestações a vencer até o fim do prazo contratual e utilização do saldo da conta vinculada do FGTS para reduzir o
valor da prestação, conforme regras do Fundo.
As condições de renegociação oferecidas dependem da situação do contrato, tais como valor contratado, valor da garantia, cota de financiamento e quantidade de prestações já pagas.