Quinta, 21 Novembro 2024

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Quase 30% dos moradores de Alphaville imunizaram seus filhos de 6 meses a menores de 3 anos contra a Covid-19

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Quase 30% dos moradores de Alphaville imunizaram seus filhos de 6 meses a menores de 3 anos contra a Covid-19

 Dado é de uma enquete da FDA feita nesta quinta-feira (19). Mais de 160 participaram do levantamento

Prefeitura de Barueri afirmou que, para as crianças de 6 meses a menores de 3 anos, as unidades de referência para a aplicação da vacina contra Covid estão realizando o atendimento normalmente (Foto: Ricardo Santos/Secom Barueri)

Uma enquete feita nas redes sociais da Folha de Alphaville nesta quinta-feira (19) revelou que 26% dos moradores do bairro, que têm filho (a) com idade de 6 meses a menores de 3 anos, já os vacinaram contra a Covid-19. Os outros 74% afirmaram que ainda não os imunizaram. 

Entre os motivos citados para a decisão de não vacinar está a incerteza sobre as reações, falta de confiança e indisponibilidade da vacina nos postos de saúde. Mais de 160 pessoas participaram da enquete.

À reportagem, a Prefeitura de Barueri afirmou que, para as crianças de 6 meses a menores de 3 anos, as unidades de referência para a aplicação da vacina contra Covid nesta faixa etária, UBS Adauto Ribeiro, UBS Benedito de Oliveira Crudo e UBS Armando Gonçalves de Freitas, estão realizando o atendimento normalmente. 

"Contudo, estamos aguardando o recebimento de novas doses para normalizar o estoque do Centro Logístico de Imunização municipal", destacou. Além disso, nesta semana, a cidade anunciou a chegada de 1,3 mil doses da Coronavac, em que o lote seria direcionado às crianças que já tenham recebido a 1ª dose do mesmo imunizante.

Santana de Parnaíba não divulgou informações sobre o assunto. 

Especialista

Segundo Elizangela Rodrigues de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, apesar da diminuição no número de casos da Covid-19, as variantes que surgem podem se apresentar de forma mais brutal no sistema daqueles que não se vacinaram ou que estão com o ciclo vacinal incompleto. 

"Estudos experimentais em vários países alertam que os sintomas causados pelo vírus da Covid podem, na realidade, ser mais fatais em crianças e adolescentes não submetidas a imunização. Dessa forma, fica claro que não proteger os menores contra o vírus é um problema gravíssimo", apontou.

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