Em uma semana, Barueri tem alta de 50% dos casos de Monkeypox
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, nesta quarta-feira (3), Barueri tinha seis casos confirmados da doença, ante quatro na semana anterior
Nesta segunda-feira (1/8), o Ministério da Saúde publicou orientações sobre a Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, para profissionais da saúde, gestantes, lactantes e puérperas. Entre as recomendações, está o uso de máscaras e de preservativos em todos os tipos de relações sexuais. Além disso, no dia 29, o órgão ativou o Centro de Operação de Emergências (COE) para elaboração do Plano de Contingência do surto da doença no país e anunciou a compra de 50 mil doses de vacina.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, nesta quarta-feira (3), Barueri tinha seis casos confirmados da doença, ante quatro na semana anterior, alta de 50%. Na região são oito em Carapicuíba, sete em Cotia, 11 em Itapevi, um em Jandira e 17 em Osasco, chegando a um total de 44. Santana de Parnaíba segue sem ocorrências. Em todo o estado, já são 1.184 casos confirmados.
A pasta informou que o principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, além de caroço no pescoço, axila e virilhas, febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.
Testes
Neste mês, a Dasa, maior rede de saúde integrada do país, lançou o teste PCR em suas unidades de diagnósticos para detecção da Monkeypox. Eles estão disponíveis nos laboratórios Delboni, Lavoisier, Salomão Zoppi e Alta Diagnósticos.
Segundo a empresa, a confirmação laboratorial é feita com a coleta de amostras cutâneas para realização de PCR. Os exames deverão ser agendados, com apresentação obrigatória do pedido médico e do código gerado após o preenchimento do formulário, feito pelo médico solicitante direto no redcap, plataforma do Ministério da Saúde.
Por conta do protocolo e da logística da realização dos exames, os resultados são disponibilizados em 24 horas em São Paulo e no interior.