Em nove meses, 24 pessoas foram picadas por escorpiões na região
De acordo com especialista, entre outubro e março é o período com maior incidência de aparecimento destes animais
Encontrar um escorpião em zonas urbanas já não é algo tão raro nos dias de hoje, e nas cidades da região o cenário não é diferente. Juntas, Barueri e Santana de Parnaíba registraram 24 casos de pessoas picadas pelo animal silvestre, de janeiro a setembro deste ano. Segundo as prefeituras, separadamente, os municípios anotaram 11 e 13 acidentes, respectivamente.
Baseado nos dados apresentados, é possível dizer que, em média, pelo menos uma pessoa foi picada por um escorpião em cada uma das cidades por mês. Em nove meses, 51 animais foram coletados em Barueri e outros 38 em Parnaíba.
De acordo com o biólogo da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), Rubens Antônio Silva, de outubro a março é o período com maior incidência de escorpiões. "Esta é a época em que eles mais se movimentam, por conta do aumento nas temperaturas e das chuvas", explicou à Folha de Alphaville.
O biólogo ressaltou que, no Estado de São Paulo, o grupo de risco em caso de picadas são crianças menores de dez anos e idosos. "Independentemente da idade, a recomendação é procurar a unidade de pronto atendimento mais próxima para que sejam tomadas todas as medidas de saúde", destacou.
Cuidados
Segundo Rubens, uma série de fatores propiciam o aparecimento de escorpiões. O principal está relacionado ao acondicionamento do lixo. "Com estes resíduos, surgem as baratas e elas são alimento para a espécie. A orientação é melhorar o ambiente em que moramos, evitando a presença do animal silvestre, colocando soleiras nas portas, telas nas janelas e jogando o lixo de forma adequada", disse o biólogo.
Baseado nos dados apresentados, é possível dizer que, em média, pelo menos uma pessoa foi picada por um escorpião em cada uma das cidades por mês. Em nove meses, 51 animais foram coletados em Barueri e outros 38 em Parnaíba.
De acordo com o biólogo da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), Rubens Antônio Silva, de outubro a março é o período com maior incidência de escorpiões. "Esta é a época em que eles mais se movimentam, por conta do aumento nas temperaturas e das chuvas", explicou à Folha de Alphaville.
O biólogo ressaltou que, no Estado de São Paulo, o grupo de risco em caso de picadas são crianças menores de dez anos e idosos. "Independentemente da idade, a recomendação é procurar a unidade de pronto atendimento mais próxima para que sejam tomadas todas as medidas de saúde", destacou.
Cuidados
Segundo Rubens, uma série de fatores propiciam o aparecimento de escorpiões. O principal está relacionado ao acondicionamento do lixo. "Com estes resíduos, surgem as baratas e elas são alimento para a espécie. A orientação é melhorar o ambiente em que moramos, evitando a presença do animal silvestre, colocando soleiras nas portas, telas nas janelas e jogando o lixo de forma adequada", disse o biólogo.
O especialista destacou ainda a importância de não jogar inseticida no animal. "Eles possuem um mecanismo em que podem ficar horas sem respirar e até um ano sem precisar se alimentar. Por isso, a melhor recomendação é mata-lo de forma mecânica, tomando cuidado com o veneno, e levá-lo para o Centro de Controle de Zoonoses municipal. Assim eles irão verificar se isto foi um fato isolado ou se existem mais na área", enfatizou. A zoonoses em Barueri fica na Av. Anhanguera 200; em Santana de Parnaíba na R. Ibirapuera 308.