Clínicas particulares preveem alta na procura pela vacina contra dengue
Um dos motivos seria o aumento dos casos da doença em todo o estado
Imunizante está disponível no Fleury desde julho de 2023 (Foto: Divulgação/Grupo Fleury)
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A alta nos casos de dengue tem deixado a população em alerta. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), até a terceira semana epidemiológica de 2024, foram confirmados 10.728 casos de dengue em todo o estado, enquanto no mesmo período de 2023 foram 8.466, aumento de 26,71%.
Com este cenário e com o fornecimento da vacina contra a doença pelo Sistema Único de Saúde, neste primeiro momento, apenas para cidades do Alto Tietê no estado, a procura pelo imunizante já é esperado em clínicas particulares de Alphaville.De acordo com a assessoria de comunicação da Rede Dasa, desde a chegada da vacina nas unidades do Delboni, em junho de 2023, até a primeira quinzena do mês de janeiro de 2024, houve um aumento significativo na procura.
"Comparando com o último mês, ou seja, dezembro de 2023 com a 1a quinzena de janeiro, tivemos um aumento de mais 70%. A alta demanda pode ser explicada pelo aumento dos casos em várias regiões do país, inclusive na região metropolitana de São Paulo", apontou em nota.
"Com a aquisição da vacina pelo Programa Nacional de Imunizações, acreditamos que a tendência seja um aumento na oferta da vacina de uma forma geral à disposição da população", disse.
Segundo o CVE, em Barueri, de janeiro a dezembro de 2023 foram 162 ocorrências de dengue, ante 58 no mesmo período de 2022.
Em Santana de Parnaíba, o cenário é de redução, passando de 133 em 2022 para 81 no ano passado.
Entre os principais sintomas da dengue está a febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele e manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.
A orientação é procurar a unidade ou serviço de saúde mais perto da residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
Eliminar focos de água parada, esvaziar garrafas, não acumular água em lajes ou calhas são algumas iniciativas básicas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
