Domingo, 24 Novembro 2024

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Barueri aplica a 4ª dose da vacina em idosos, a partir de segunda (21)

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Barueri aplica a 4ª dose da vacina em idosos, a partir de segunda (21)

Vacinação acontecerá nas UBSs sem agendamento. Gestão estima que há mais de 3 mil pessoas com mais de 80 anos  

Segundo a Prefeitura de Barueri, a cobertura vacinal com a terceira dose em pessoas de 70 anos ou mais é de 166% (Foto: Ricardo Santos/Secom Barueri)

A partir de segunda-feira (21), começa a ser aplicada em todo o estado a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos acima de 80 anos. Foi o que anunciou o governo de São Paulo nesta quarta-feira (16). Barueri informou que seguirá a nova recomendação da gestão estadual. 

De acordo com a gestão estadual, poderão receber a nova dose de reforço aqueles idosos que tomaram a terceira dose há, no mínimo, quatro meses. A quarta dose já vinha sendo aplicada em adolescentes e adultos imunossuprimidos. Ainda segundo o governo, a expectativa é vacinar 900 mil pessoas em todo o estado e a recomendação é que todos os imunizantes disponíveis na rede sejam aplicados nesta nova etapa. 

A Prefeitura de Barueri informou à reportagem que a previsão é que a vacinação acontece a partir de segunda-feira (21), em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sem agendamento. 

"Considerando o quantitativo de doses enviadas de vacina contra a Covid-19 para atendimento da população com idade superior a 80 anos, estima-se que tenhamos uma população de 3.277 pessoas nesta faixa etária", apontou. 

A gestão destacou ainda que, até o momento, a cobertura vacinal com a terceira dose da vacina em pessoas de 70 ano sou mais atingiu 166%. 

Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Santana de Parnaíba não retornou sobre o assunto.

Aplicação da quarta dose 

Na opinião do infectologista Fábio Junqueira, a decisão de aplicar a 4ª dose é importante neste momento. "O envelhecimento provoca um declínio em todas as funções do sistema imunológico. Por isso, a indicação para este grupo", explicou o especialista. 

Já para a Ana Karolina Marinho, membro do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), no cenário nacional, ainda não há dados que subsidiem a decisão de uma 4ª dose ou segunda dose de reforço na população. 

"Características epidemiológicas regionais e análise de risco e benefício em idosos devem ser consideradas na tomada de decisão para a 4ª dose. Existe uma preocupação com o surgimento de novas variantes, mas ainda não sabemos de que modo a variante deltacron poderá interferir na eficácia e efetividade das vacinas", enfatizou 

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