Sexta, 22 Novembro 2024

Política

PSDB quer ser partido com mais mulheres nas disputas municipais

Política

PSDB quer ser partido com mais mulheres nas disputas municipais

​Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou comissão para aumentar a representatividade do público feminino na política

Câmara de Parnaíba tem duas vereadoras, Sabrina Colela e enfermeira Nelci (Michela Brígida/Folha de Alphaville)

​A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, lançou recentemente o site #ParticipaMulher, em homenagem às mulheres que fizeram e ainda fazem história na vida política e na Justiça Eleitoral. A página foi apresentada à parlamentares e personalidades femininas, da Comissão Gestora de Política de Gênero do TSE (TSE Mulheres). 

Segundo a ministra, "os números gerais dão conta de cerca de apenas 23% de parlamentares mulheres em todo o mundo. O Brasil figura como um dos países com menor participação política feminina do continente latino-americano, apesar de as mulheres representarem 52,62% do eleitorado", afirmou.

De acordo com um levantamento realizado pela reportagem, junto aos sites das prefeituras, dos 41 cargos de primeiro escalão nos paços de Barueri e Santana de Parnaíba, só oito são comandados pelo público feminino, sendo quatro em cada cidade.

Nas Câmaras Municipais, o cenário se repete. Barueri não possui nenhuma representante feminina no legislativo. Em Santana de Parnaíba, há apenas duas vereadoras, Sabrina Colela (PSC), que ocupa a vaga de 1ª secretária da casa e a Enfermeira Nelci (SD).

O PSDB, que quer manter o comando das prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba, tendo como pré-candidato o gestor Rubens Furlan e, para Parnaíba, o nome que será indicado pelo prefeito Elvis Cezar, afirmou que está seguindo as orientações do TSE e realizando ações para aumentar a participação feminina na política.

O presidente do PSDB Paulista, Marco Vinholi, disse que recentemente a legenda abriu um programa de filiação para mulheres. "O foco do partido é ter o maior número de mulheres de todas as outras siglas. Já temos a maior bancada federal, com a representação da deputada Bruna Furlan e queremos ter a maior representatividade feminina nas eleições de 2020. Os prefeitos estão trabalhando isso", disse.

Mapa
Segundo o Mapa Mulheres na Política 2019, um relatório da Organização das Nações Unidas e da União Interparlamentar, no ranking de representatividade feminina no governo, o Brasil ocupa apenas a posição 149 em um total de 188 países. A gestão de Jair Bolsonaro tem somente 9% de representatividade feminina, com apenas duas mulheres entre os 22 ministros. A média mundial é de 20,7%.

Parlamento
O parlamento brasileiro aparece na posição 134 de 193 países pesquisados, com 15% de participação de mulheres. São 77 deputadas em um total de 513 cadeiras na Câmara, a deputada federal Bruna Furlan (PSDB) é uma delas, e somente 12 senadoras entre os 81 eleitos.

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