Elvis começa mandato acionando mais a Câmara; Piteri envia dois projetos
Início de mandato de prefeitos tem diferenças na relação com legislativos e ao início dos mandatos
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O retorno de Elvis Cezar (Republicanos) à Prefeitura de Santana de Parnaíba tem sido intenso, inclusive para os vereadores. Com menos de três meses de mandato, o político já exigiu a votação e aprovação de sete projetos de lei pelos parlamentares.
Na cidade vizinha de Barueri, Beto Piteri (Republicanos) segue, por enquanto, um caminho mais moderado, com apenas duas mudanças legislativas enviadas para a análise dos vereadores.
Os números, levantados pela Folha de Alphaville, indicam um pouco do perfil e do cenário encontrado em cada uma das cidades.
Eleito prefeito pela terceira vez em Santana de Parnaíba, Elvis iniciou o ano buscando retomar o seu ritmo de gestão, com promessas de fazer a cidade avançar ainda mais em comparação aos mandatos anteriores. O gestor governou entre 2013 e 2020, quando elegeu o sucessor Marcos Tonho (Republicanos), que comandou o município nos últimos quatro anos.
Assim que voltou ao poder, Elvis começou a implantar mudanças, algumas das quais já podem ser vistas até no site da gestão municipal, e apresentou propostas para ajustar o que considerava essencial.
Entre os projetos de lei enviados está o que permite a redução do salário dele e dos secretários no primeiro semestre, como forma de reduzir as despesas em meio ao cenário de inflação no Brasil. Além disso, a entrega do hospital, uma das principais promessas do grupo político dele, exige que a cidade administre melhor seu orçamento.
Em Barueri, a situação é diferente, mas um pouco parecida com a vivida por Santana de Parnaíba há quatro anos. Piteri, apadrinhado político do ex-prefeito Rubens Furlan (Republicanos), aparenta não ter "pressa" em marcar uma gestão própria, preferindo garantir que o governo seja visto como uma continuidade do mandato anterior.
Até o momento, apenas duas propostas chegaram ao Legislativo: uma que cria a Secretaria de Inovação e Tecnologia — uma pasta que praticamente já existia, mas não tinha status de secretaria — e uma proposta relacionada à residência médica.
Por enquanto, a Câmara tem se concentrado nas discussões de projetos apresentados pelos próprios vereadores, além das demandas naturais de Barueri.