Cioeste deve solicitar compra coletiva de 2 milhões de doses contra a Covid-19
Prefeitos querem fazer pedido para a farmacêutica Pfizer, que possui unidade na cidade de Itapevi
Os prefeitos das cidades que integram o Consórcio Intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo (Cioeste) participaram de encontro virtual, na quarta-feira (24), para discutir ações conjuntas sobre o combate ao novo coronavírus.
A reunião aconteceu no mesmo dia em que o Governo do Estado decretou toque de restrição para circulação de pessoas, das 23h às 5h, a partir desta sexta-feira (26) até 14 de março. Somente os serviços essenciais poderão funcionar durante este horário.De acordo com informações de representantes do Consórcio, para tentar agilizar a vacinação contra Covid-19 na região, os gestores de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cotia, Araçariguama, Cajamar e Vargem Grande Paulista devem oficializar um pedido de compra da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer, que tem fábrica em Itapevi. A vacina, que tem 94% de taxa de eficácia, recebeu aprovação do registro definitivo no Brasil.
O prefeito Rubens Furlan (PSDB) estimou cerca de dois milhões de doses para imunizar o público-alvo das cidades.
O gestor de Itapevi, Igor Soares (PODE), foi escolhido para ser o interlocutor com a unidade da farmacêutica. Até o momento, municípios não estão autorizados a comprar as vacinas diretamente da fábrica. Igor explica que o procedimento é primeiro ofertar a venda para o Governo Federal.
Liminar
A movimentação ganhou força após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido manter a liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que permite a estados e municípios a compra de vacinas, inclusive internacionais, caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização (PNI).
O gestor de Itapevi, Igor Soares (PODE), foi escolhido para ser o interlocutor com a unidade da farmacêutica. Até o momento, municípios não estão autorizados a comprar as vacinas diretamente da fábrica. Igor explica que o procedimento é primeiro ofertar a venda para o Governo Federal.
Liminar
A movimentação ganhou força após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido manter a liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que permite a estados e municípios a compra de vacinas, inclusive internacionais, caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização (PNI).