Butantan aguarda insumo, mas Doria diz que situação está sob controle
Instituto já disponibilizou 6 milhões de vacinas, novas remessas aguardam autorização
Questões burocráticas políticas podem comprometer o Plano de Imunização do Brasil, situação que preocupa os gestores da região. O Instituto Butantan atingiu a capacidade máxima de produção da vacina CoronaVac com a matéria-prima disponível no momento.
De qualquer maneira, o IB está dentro do cronograma firmado em contrato com o Ministério da Saúde. Das 8,7 milhões de doses acordadas para entrega até 31 de janeiro, 6 milhões já foram disponibilizadas no último domingo. Novas remessas de insumos dependem de autorização por parte do Governo Chinês.
Para que mais doses sejam disponibilizadas, é necessário que a China autorize a farmacêutica Sinovac — com a qual a instituição tem contrato — a enviar nova remessa de insumos — o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).
O Butantan busca ajuda na embaixada do país asiático, em Brasília, para conseguir os produtos. A expectativa é de que a liberação de um novo lote de matéria-prima permita a fabricação de cinco milhões a 11 milhões de novas doses.
Apesar do entrave, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi, afirmou à reportagem com exclusividade que não considera que exista essa ameaça.
Já o governador João Doria (PSDB), disse na quarta-feira (20), que conta com a atuação de um escritório do governo paulista na China para negociar a liberação de insumos para a produção da Coronavac. "O escritório do Governo de São Paulo em Xangai abriu novos entendimentos com autoridades da China para a liberação dos insumos da vacina do Butantan", falou.
O Butantan busca ajuda na embaixada do país asiático, em Brasília, para conseguir os produtos. A expectativa é de que a liberação de um novo lote de matéria-prima permita a fabricação de cinco milhões a 11 milhões de novas doses.
Apesar do entrave, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi, afirmou à reportagem com exclusividade que não considera que exista essa ameaça.
Já o governador João Doria (PSDB), disse na quarta-feira (20), que conta com a atuação de um escritório do governo paulista na China para negociar a liberação de insumos para a produção da Coronavac. "O escritório do Governo de São Paulo em Xangai abriu novos entendimentos com autoridades da China para a liberação dos insumos da vacina do Butantan", falou.
De acordo com o tucano, "os novos insumos estão prontos em Pequim para serem embarcados para São Paulo", falou. Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, informou que se reuniu com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, para tratar dos possíveis impasses que atrapalham o envio dos insumos ao Brasil. Segundo Maia, a reunião foi "positiva" e o impasse sobre a entrega dos insumos é meramente "técnico" e não "político".
Estoque
O Butantan tem um acordo de receber da Sinovac o equivalente a 40 milhões de doses em IFA. Até o momento recebeu 4,8 milhões de doses em insumos, que já estão envasados e prontos, aguardando registro emergencial da Anvisa.
De qualquer maneira, o IB está dentro do cronograma firmado em contrato com o Ministério da Saúde. Das 8,7 milhões de doses acordadas para entrega até 31 de janeiro, 6 milhões já foram disponibilizadas no último domingo. Novas remessas de insumos dependem de autorização por parte do Governo Chinês.