6 marcas de azeite têm venda proibida por ter produtos falsificados
Produtos continham mistura de óleos, sem presença de azeite de oliva. Eles deve ser retirados do mercado até esta segunda
O Ministério da Agricultura proibiu a venda de seis marcas de azeite de oliva considerados fraudados e impróprios para o consumo humano.
Os rótulos Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D'Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ser recolhidos do mercado até esta segunda-feira (8).
As redes de supermercado e atacado onde esses azeites foram encontrados foram intimadas a informar os estoques existentes. As que forem flagradas vendendo os produtos após advertência poderão sofrer multa de R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos produtos.
As marcas fraudadas foram identificadas depois que uma fábrica clandestina em Guarulhos, São Paulo, foi descoberta em uma operação realizada pela polícia em 12 de maio. Lá, foram encontradas garrafas das marcas Costanera e Olivais do Porto. Os azeites eram compostos de uma mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva.
O Ministério da Agricultura alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos. Os produtos fraudados custam, em média, entre R$ 7 e R$ 10, enquanto o verdadeiro azeite tem preço a partir de R$ 17.