Segunda, 16 Setembro 2024

Imóveis

Venda de imóveis de luxo bate recorde no primeiro semestre

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Venda de imóveis de luxo bate recorde no primeiro semestre

Segundo pesquisa da consultoria Brain, alta foi de 10,6% na comparação com 2023

Segundo a pesquisa, de janeiro a junho deste ano, 5,7 mil unidades comercializadas de luxo (Foto: benzoix/Freepik)

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O estudo "Mercado imobiliário nacional — 1o semestre 2024", da consultoria Brain — Inteligência Estratégica, divulgado recentemente, revelou que a venda de imóveis de luxo, a partir de R$ 1,5 milhão, bateu recorde no país no primeiro semestre deste ano.

Segundo a pesquisa, a venda de unidades deste tipo cresceu 10,6% na comparação com 2023, chegando a 5,7 mil unidades comercializadas no período.

Além disso, de acordo com o estudo da entidade, o Valor Geral de Vendas (VGV) acumulado de janeiro a junho de 2024 nessa faixa de preço foi de R$ 17,2 bilhões, registrando uma alta de 10,8%.

A consultoria Brain categoriza os produtos de alto padrão como luxo, de R$1,5 milhão a R$ 3 milhões, e superluxo, a partir de R$3 milhões.

O levantamento destacou que, entre as três capitais do Brasil com maior preço médio dos imóveis de luxo estão Vitória (ES), João Pessoa (PB) e São Luís (MA). Já quando o assunto são as propriedades superluxuosas, São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) ficam no top deste ranking, com valores acima de R$ 5,5 milhões.

Especialista
Ao Jornal Valor Econômico, Fabio Tadeu Araújo, CEO da consultoria Brain, afirmou que esse resultado no primeiro semestre atesta a capacidade de evolução dos dois segmentos mesmo em um cenário econômico pouco inspirador.

"A decisão de compra do cliente de alto poder aquisitivo é pautada pelo desejo de mais conforto e sofisticação", explicou o especialista.

Já a economista Paula Reis, do DataZAP, apontou para o jornal que nem a alta do câmbio nem a reforma tributária teriam tido influência direta nos resultados do setor.

"A probabilidade de a nova tributação do setor aumentar é um fato, mas o segmento de alto padrão é o que tem maior capacidade para absorver esses repasses e deve continuar provando sua resiliência".

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