Taxa de imóveis vagos apresenta queda em março
Segundo AABIC, a vacância entre unidades residenciais e comerciais chegou a 22,9%
Segundo levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), a taxa de vacância dos imóveis residenciais e comerciais voltados para locação no Estado de São Paulo encerrou março em 22,9%.
De acordo com dados da AABIC, em dezembro do ano passado, no pico da vacância de imóveis desde o estouro da pandemia, a taxa atingiu 25%. Em março de 2020, o percentual de imóveis vagos estava em 18%.
Analisando separadamente, em relação aos imóveis residenciais, a locação registrou taxa de 20,6% de vacância no terceiro mês do ano, contra 18% em dezembro de 2020.
Já nas unidades comerciais, em março deste ano, o segmento registrou vacância de 27,5%, ante 38% em dezembro. O levantamento foi feito a partir de uma amostra de aproximadamente 19 mil unidades administradas por empresas de todo o Estado associadas à entidade.
Resultado
Na opinião de José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC, essa oscilação entre dezembro do ano passado e março aponta que o mercado havia iniciado uma fase de reação, em razão das perspectivas de retomada das atividades comerciais.
"A pesquisa não reflete, no entanto, os efeitos da segunda onda da pandemia, que empurrou o Estado de São Paulo para a fase emergencial, com medidas ainda mais restritivas para a circulação das pessoas", avaliou.