Quinta, 21 Novembro 2024

Imóveis

Pessoas físicas são as que mais compram em leilões

Imóveis

Pessoas físicas são as que mais compram em leilões

Empresas ou indivíduos jurídicos correspondem a apenas 11% das comercializações 

Modalidade cresce devido às vantagens em preços (PSISA/123RF.COM)

O número de pessoas físicas que compram em leilão vem em um crescente anual, de acordo com a Zukerman Leilões. Nove em cada dez leilões efetuados na plataforma (89%) são realizados por pessoas físicas, enquanto que 11% são concluídos por pessoas jurídicas. O índice é praticamente o mesmo de 2017, quando 90% das negociações foram feitas por usuários finais e 10% de empresas.

A facilidade de compra graças ao avanço da tecnologia, o aumento de informação sobre a modalidade e os descontos vantajosos transformaram o leilão de imóveis em uma opção viável e segura para quem deseja realizar o sonho da casa própria.

Os homens seguem como principais responsáveis na conclusão de compras efetuadas em pregões. Assim como em 2017, a participação masculina é de 80%, contra 20% das mulheres.

Ainda que não houve variação, porém, o levantamento ressalta que a influência feminina na decisão de compra é grande. "A cada ano o leilão de imóveis se consolida como uma alternativa importante para quem deseja adquirir uma propriedade. Os indicadores têm reforçado isso", explica André Zukerman, diretor da Zukerman.

A pesquisa sobre o perfil de compradores em leilão foi feita a partir da base de dados da Zukerman, referente ao ano de 2018. Foram leiloados pela a empresa 11.700 propriedades no ano passado, o que representou um aumento efetivo de 50% nas oportunidades, na comparação com 2017.

Ainda que o avanço da tecnologia tenha ajudado a popularizar os leilões de imóveis, são os usuários mais velhos que utilizam essa negociação para comprar uma propriedade. No total, 60% das pessoas têm entre 31 e 50 anos, enquanto que 20% deles possuem entre 51 e 60 e 14% tenham mais de 61 anos. Apenas 6% dos compradores na plataforma possuem até 30 anos.

Participação por região

O número de leilões na região norte do país teve um salto de 1% para 4%. Já na região Nordeste, o aumento foi um pouco maior, passando de 3% para 9%, de acordo com a Zukerman.

O Sul concentra 9% dos leilões da empresa e o Centro-Oeste 7%. A maior parcela dos pregões acontece na região Sudeste, que detém 72% dos imóveis leiloados.

"Por estarmos em São Paulo, é natural que nossa participação local no Sudeste seja mais forte. Contudo, atuamos em todo o Brasil e no último ano conseguimos aumentar nossa participação no Nordeste e no Norte, ampliando nosso esforço na região", explica o diretor, André Zukerman. 

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