Segunda, 25 Novembro 2024

Imóveis

Mercado organizado de intermediação imobiliária é mais eficiente e rentável

Imóveis

Mercado organizado de intermediação imobiliária é mais eficiente e rentável

Vice-presidente da Rede Secovi afirma que modelo atual apresenta sinais de esgotamento 

Negociações de venda e compra por meio MLS são facilitadas com plataforma (Foto: Ilixie/depositphotos.com)

O mercado imobiliário brasileiro está reagindo e, conforme indicam especialistas, é o momento ideal aproveitar a onda do setor. Mas é preciso um alerta: embora muitos negócios se iniciem dentro das imobiliárias, grande parte deles é concluída fora delas. Ou seja, em algum momento do processo, mão de obra especializada será requerida, além do corretor.

Para Ricardo Paixão Barbosa, vice-presidente da RIS (Rede Imobiliária Secovi), talvez seja o momento de pensar em um novo modelo de intermediação, pois o que tem sido praticado vem mostrando sinais de esgotamento. "Um processo desorganizado, com imóveis excessivamente pulverizados em diferentes empresas e profissionais imobiliários, empurra os clientes, sejam compradores ou vendedores, para uma cadeia ineficiente. Manter-se como um intermediador na sociedade atual, em que as informações fluem sem barreiras, é um desafio", diz o executivo.

Comparando as características de diferentes países e seus respectivos sistemas de trabalho no campo da intermediação, é possível repensar esse modo. Um modelo proposto, a exemplo do adotado em mercados mais maduros, é trabalhar com listas consolidadas, onde as redes imobiliárias coordenam seus esforços, cooperam entre si e competem em um ambiente mais seguro e estruturado.

Colaboração
Essa estratégia colaborativa por meio das redes imobiliárias pode trazer benefícios operacionais concretos às empresas participantes, deixando-as mais resistentes para enfrentar o cenário econômico, político e tecnológico. "Mais especificamente, defendemos que, ao adotar esse modelo cooperativo, dois indicadores tendem a ser direta e positivamente impactados. Eles situam-se nas duas partes de um negócio imobiliário: o comprador e o vendedor. Sob a perspectiva do vendedor, o indicador é a eficiência na comercialização do banco de imóveis da empresa. E, para o comprador, é a taxa de conversão de clientes interessados em comprar ou alugar um imóvel", explica Ricardo. 

Newsletter
Não perca nenhuma notícia.

Inscreva-se em nossa newsletter gratuita.


Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.folhadealphaville.com.br/