Em maio, preço de residenciais têm variação positiva
Foi anotada aceleração de 1,38% no valor de compra, aponta IGMI-R/Abecip
Os preços dos imóveis residenciais medidos pelo IGMI-R/ABECIP (Índice Geral de Preços Imobiliários Residenciais/ Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) para o Brasil em maio tiveram variação praticamente idêntica à observada no mês anterior (0,29% ante 0,28% em abril). A variação percentual interanual voltou a acelerar, registrando 1,38% em maio contra os 1,09% registrados em abril.
As capitais analisadas pelo estudo são: São Paulo, Brasília, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Goiânia e Rio de Janeiro. A única entre as dez cidades pesquisadas pelo IGMI-R a mostrar variação negativa dos preços dos imóveis residenciais foi o Rio de Janeiro, o que ocasionou uma nova queda na taxa acumulada em 12 meses, dos -1,08% de abril para -1,18% agora em maio.A maior queda acumulada em 12 meses foi registrada no início de 2018, tendo recuado desde então. Entretanto, esta variação acumulada parece ter estabilizado em torno de -1% a partir do início de 2019.
Já nos casos de Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, as variações acumuladas em 12 meses são positivas, e vêm acelerando nos últimos meses.
Já nos casos de Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, as variações acumuladas em 12 meses são positivas, e vêm acelerando nos últimos meses.
Um terceiro grupo de capitais, formado por Goiânia, Brasília e Recife possuem trajetórias de crescimento acumulado em 12 meses também positivas, mas com menor intensidade e maior volatilidade nos últimos meses. O caso de Recife merece destaque pelo fato da variação interanual ter-se tornado positiva pela primeira vez na série histórica do IGMI-R agora em maio.
Preços reaisAs variações nominais positivas nos preços dos imóveis residenciais para o Brasil e a maioria das dez capitais analisadas pelo IGMI-R, tanto na perspectiva mensal quanto na do resultado interanual, ainda não resultam em recomposição dos valores dos imóveis em termos reais, configurando mais o final do processo de quedas nos valores nominais, com exceção do Rio de Janeiro. A probabilidade associada a uma recomposição efetiva de preços reais dos imóveis durante os próximos meses é pequena, levando em conta a continuidade das revisões baixistas em relação ao crescimento da economia brasileira, e os efeitos destas expectativas sobre o setor da construção civil.