Terça, 23 Abril 2024

Imóveis

Airbnb adota novas medidas para o combate de tráfico de pessoas

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Airbnb adota novas medidas para o combate de tráfico de pessoas

A empresa realizará treinamentos com agentes de segurança, gerentes e anfitriões que usarem a plataforma 

Treinamentos serão iniciados no segundo semestre deste ano com o objetivo de atuar de forma mais efetiva contra o crime (Foto: baloon111/ 123rf.com)
O Airbnb, plataforma para aluguel de imóveis, vai aumentar o seu compromisso de combater o tráfico de pessoas. As ações serão feitas em parceria com a Polaris, organização sem fins lucrativos que trabalha para impedir a escravidão moderna e o tráfico de pessoas. 

O novo plano da plataforma é uma continuidade do trabalho iniciado em 2018, quando a empresa trabalhou com a Polaris para criar um currículo de treinamento para os agentes de segurança e gerentes de crise da Airbnb em todo o mundo.

Segundo o site Usa Today, o Airbnb tem alguns relatos de tráfico sexual ocorridos em suas locações, entre eles, está o caso de um homem de 29 anos que foi preso após uma menina menor ser encontrada em um aluguel em Utah, nos Estados Unidos.

Para atuar de forma mais efetiva contra este tipo de crime, o Airbnb vai reforçar o treinamento para os agentes de segurança e gerentes de crise em todo o mundo, o que inclui desde detectar sinais de exploração até a forma mais conveniente para aplicar a lei. 

Além disso, será feito um processo, pessoalmente, com os anfitriões. O objetivo é que eles identifiquem sinais de possíveis crimes no momento da reserva. A plataforma iniciará os treinamentos em São Francisco e Washington, no segundo semestre deste ano.

Dados
De acordo com a Polaris, quase 25 milhões de pessoas são vítimas de tráfico de pessoas no mundo. Estes dados estão relacionados tanto para exploração sexual quanto trabalho forçado.

Um estudo do Human Trafficking Institute de 2018 apontou que, apenas nos EUA, dos 383 casos de tráfico sexual onde ocorreu um ato sexual com fins comerciais, mais de 80% foram em um hotel. 

A diretora de comunicações da Polaris, Caren Benjamin, afirmou em entrevista ao site Usa Today, que a falta de dados é o que mais dificulta o combate a esse tipo de crime. 

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