Ações judiciais por falta de pagamento de condomínio caem
Segundo Secovi-SP, queda foi de 9,2% em junho deste ano
Um levantamento realizado pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo mostra que o número de ações de cobrança por falta de pagamento da taxa condominial caiu 9,2% em junho deste ano. No mês, foram registradas 798 ações; em maio foram 879. Em comparação a junho de 2018, o recuo foi de 21,7%, ou seja, 1.019 registros.
No primeiro semestre deste ano, no total, foram 4.918 ações, 16,4% a menos que as 5.886 ações registradas nos primeiros seis meses de 2018. Já nos últimos 12 meses (julho de 2018 a junho de 2019), foram protocoladas 10.022 ações, uma redução de 24,2% na comparação com o período anterior (julho de 2017 a junho de 2018), quando foram registradas 13.226 ações.
Inadimplência
Mesmo com a queda no número de ações, a taxa de inadimplência de cotas condominiais mais que dobrou no país. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) hoje o índice médio de não pagamento da taxa está em cerca de 12%. Antes da crise, era de 5%.
Para driblar essa situação, alguns condomínios têm apostado em alguns processos que têm contribuído para reduzir o número de condôminos devedores. Entre eles, o aperfeiçoamento de canais de acesso à segunda via de pagamento e mudança no modelo de cobrança extrajudicial.
No primeiro semestre deste ano, no total, foram 4.918 ações, 16,4% a menos que as 5.886 ações registradas nos primeiros seis meses de 2018. Já nos últimos 12 meses (julho de 2018 a junho de 2019), foram protocoladas 10.022 ações, uma redução de 24,2% na comparação com o período anterior (julho de 2017 a junho de 2018), quando foram registradas 13.226 ações.
Inadimplência
Mesmo com a queda no número de ações, a taxa de inadimplência de cotas condominiais mais que dobrou no país. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) hoje o índice médio de não pagamento da taxa está em cerca de 12%. Antes da crise, era de 5%.
Para driblar essa situação, alguns condomínios têm apostado em alguns processos que têm contribuído para reduzir o número de condôminos devedores. Entre eles, o aperfeiçoamento de canais de acesso à segunda via de pagamento e mudança no modelo de cobrança extrajudicial.
Segundo Sérgio Meira de Castro Neto, diretor de Condomínios do Secovi-SP, os acordos extrajudiciais são de grande importância para a redução de ações. "Muitos síndicos, com o apoio da administradora, têm realizado um trabalho junto aos condôminos inadimplentes, os quais têm se mostrado receptivos para negociar amigavelmente, impedindo uma ação judicial que pode, inclusive, levar o seu imóvel à penhora", afirma Sérgio.