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Por ACIB
09/08/2019
Em situação desprivilegiada no acesso ao mercado de crédito, pelo agravamento da crise econômica - além da falta de apoio do governo federal - os micro e pequenos empresários buscam formas para modificar a atual conjuntura.
Em recente pesquisa divulgada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) foi apontada que 34% dos empresários de menor porte considera difícil contratar algum tipo de crédito nos dias de hoje, 18% acham o processo fácil e 14% não têm opinião formada.
Nesse contexto, a Associação Comercial e Industrial de Barueri (ACIB), que representa comerciantes, empresários, indústrias e prestadores de serviços locais, está à frente do movimento que exige soluções imediatas para resgatar a dignidade da classe, desburocratizando e democratizando o acesso ao crédito.
A força do segmento tem de ser respeitada: os micro e pequeno empresário são responsáveis por gerar 80% dos postos formais de trabalho no País, porém, esbarram no excesso de exigências e burocracia dos bancos, que ainda preferem direcionar a maior parte de seus recursos às grandes empresas.
"Queremos medidas concretas que ajudem o pequeno empresário a sustentar tanto seus negócios quanto a renda de milhares de famílias que dependem dos empregos que geram. Uma das formas com que o Governo pode e deve intervir, além de garantir o cumprimento da agenda de reformas, é fazendo a portabilidade das dívidas que têm travado a economia e influenciando diretamente na diminuição de juros que sobrecarrega quem mais investe no país",
avalia Moacyr Felix, presidente da ACIB e vice-presidente da RA 04 da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
"Ou o Governo se movimenta de forma construtiva para injetar ânimo e materializar formas de destravar o peso da estagnação da economia sobre os micro, pequenos e médios empresários deste país ou não teremos forças para manter a roda do mercado girando",
complementa Felix.
Para o presidente da Acib, a situação e grave e urgente e demanda "uma saída estruturada", finaliza.
Desde o dia 1º de julho, os motoristas que passam pelas praças de pedágio de rodovias paulistas têm que desembolsar um valor maior. Isso ocorre porque o preço das tarifas foi reajustado, conforme a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Segundo a autarquia, a medida está prevista em contrato firmado entre o Estado e as concessionárias e segue o índice inflacionário acumulado nos últimos meses.
Nos trechos de Barueri e Osasco da Castello Branco, o valor passou de R$4,20 para R$4,40, aumento de R$0,20. Neste ano, o reajuste foi de 4,66%. No trecho de Itapevi da Castello, o valor passou de R$8,40 para R$ 8,80.
No ano passado, nos trechos de Osasco e de Barueri da Rodovia Castello Branco, sob responsabilidade do Grupo CCR, o reajuste foi menor, de 2,43%. Além da Castello Branco, as tarifas contratuais de 18 concessionárias de rodovias paulistas também foram alteradas.
Para Moacyr Felix, presidente da Acib e vice-presidente da RA 04 da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), o setor privado tem sido travado nos últimos anos pela forte crise, vendo seu crescimento estagnado e sendo obrigado ainda a, muitas vezes, abrir mão de reajustes contratuais para não perder seu espaço no mercado.
"Neste sentido, nós da ACIB somos contra o aumento das praças de pedágio da rodovia Castello Branco, em Barueri, e da região, que impõem mais um custo aos ombros do empresário local e de seus colaboradores, além dos cidadãos, que utilizam este acesso diariamente justamente para produzir as riquezas que fazem daqui um polo empresarial, industrial e logístico tão bem desenvolvido. Precisamos que o Governo do Estado mantenha seu compromisso de gestão e trabalhe firme pela diminuição das tarifas de pedágio".
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