Segunda, 25 Novembro 2024

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Sala de aula invertida: Smartphones como instrumento educativo

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Sala de aula invertida: Smartphones como instrumento educativo

Os celulares 'invadiram' as escolas e passaram a ser usados em atividades pedagógicas 

Com os seus celulares, os alunos poderão montar um vídeo, fazer fotos, gravar áudios e preparar apresentações (Prudencio Alvarez/123rf.com)

Antes, os celulares em salas de aula eram motivos de 'punição' para os alunos, que se distraíam durante a explicação feita pelos professores, enquanto estavam atentos às telas dos aparelhos. Mas, com a inserção da tecnologia digital, essa situação mudou.

Os celulares passaram a ser praticamente protagonistas nas escolas. Os tablets e os computadores são já ferramentas habituais nas salas de aula, mas quando se trata dos smartphones parte da comunidade educativa ainda se mostra receosa com relação ao seu potencial como meio para a educação.
As instituições têm utilizado o aparelho como um instrumento educativo, principalmente no que se refere à nova modalidade de ensino: a sala de aula invertida.

Nela, o aluno absorve o conteúdo através do meio virtual e, ao chegar na sala presencial, ele já está ciente do assunto a ser desenvolvido. A sala de aula presencial se torna o local de interação professor-aluno, para resolver dúvidas e construir atividades em grupo, por exemplo.

Neste caso, os estudantes que antes realizavam todo o processo de consumo de conteúdo dentro da sala de aula, agora começam a fazê-lo em suas casas ou em qualquer outro lugar que tenham acesso à Internet por intermédio do ensino online.

O processo
Na sala de aula invertida o professor pode selecionar uma temática, dividir os alunos em grupos e pedir-lhes que preparem um tema. Com os seus celulares, eles poderão montar um vídeo, fazer fotos, gravar áudios e preparar apresentações, criar blogs, o que representa uma extensa variedade de ferramentas para explorar a criatividade e colocar à prova a capacidade para trabalhar em diferentes formatos.

Trabalho colaborativo
Em um trabalho de campo, é aconselhável que os alunos se dividam em grupos e que lhes sejam assignados temas relacionados com a saída que farão. Uma boa dica é pedir que façam uma apresentação ou que elaborem um projeto que possam expor e compartilhar com seus colegas, incluindo o conteúdo visto durante a visita.

Aplicativos como Google Keep
ou Evernote, ambos gratuitos, permitirão escrever anotações complementárias com imagens, desenhos ou áudios, preparando o material para suas posteriores apresentações.

Atualidade informativa
Para avaliar a capacidade dos alunos em relacionar o que aprendem em sala de aula com o mundo ou entender um determinado acontecimento dentro do seu contexto histórico, o professor pode, depois de sua explicação, reservar parte do tempo na classe para que os alunos consultem meios de comunicação, selecionem notícias relacionadas com o conteúdo visto.

Desta forma, os estudantes poderão trabalhar a capacidade para buscar informação, selecionar e contrastar as fontes, fazer um debate ou inclusive falar em público.

Benefícios
Se o professor permite que o aluno consulte de forma rápida nos seus celulares o significado de algumas palavras ou conceitos, haverá tempo para dedicar às explicações mais complexas.

O interessante na hora de introduzir a tecnologia na sala de aula são dois aspectos relevantes: transformar os estudantes em usuários competentes para um mundo em constante transformação, que saibam gestar tecnicamente o uso de uma ferramenta concreta e, ao mesmo tempo, trabalhar de forma conjunta conteúdos, habilidades sociais, comunicação e expressão, interpretação de dados, entre outras coisas; e a grande variedade de utilidades das que hoje é possível dispor de forma mais direta, alguns gratuitos, outros não. 

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